Índice de Radiação Ultravioleta (IUV) está superior a
11 na primeira semana.
Especialistas alertam para os cuidados durante a exposição do sol.
De acordo com o Instituto Nacional de Pesquisas
Espaciais (INPE), Fortaleza e a maioria dos municípios do Ceará apresentam
índices extremos de ultravioleta nesta primeira semana de 2016. Mesmo
apresentando variação de nebulosidade e até pancadas de chuva em algumas
regiões, o estado deve registrar até domingo (10) IUV acima de 11.
Com escala de 0 a 15, o Índice Ultravioleta (IUV) aponta os riscos de se
expor ao sol. Valores superiores a 11 são considerados de dano extremo à saúde.
Quando mais próximo da linha do Equador, maior o índice de radiação.
De acordo com a instituição, cerca de 20 a 30% da quantidade de energia
UV no verão chega a Terra em torno do meio-dia (entre 11h e 13h), e cerca de 70
a 80% entre as 9h e 15h. Isso ocorre porque a falta de nuvens somada à
temperatura elevada faz com que os raios solares sejam maiores.
Segundo especialistas, com nível até dois, não há necessidade de
proteção, mas é preciso procurar uma sombra nas horas próximas ao meio-dia. A
partir do três, é necessário se proteger do sol com filtro solar, camiseta e
chapéu. Acima de seis, a proteção deve ser intensa: evitar se expor ao sol nas
horas próximas ao meio-dia, usar camiseta, filtro solar, óculos escuros e
chapéu.
UVA e UVB
A radiação UV que atinge a
Terra se divide em radiação UVA e UVB, embora haja também os raios UVC, que não
chegam até o nosso planeta. Entre as principais diferenças entre os raios
UVA e UVB, está a cor que ele deixa na pele. De acordo com a dermatologista
Márcia Purceli, quando ocorre aquela vermelhidão após o sol, é um sinal de que
a pessoa foi atingida pelos raios UVB, que atingem apenas a camada superficial
da pele.
Vitamina D
Apesar dos males que causa à
saúde, a exposição ao sol também traz benefícios. Segundo a médica, os raios
UVA e UVB são responsáveis pelo estímulo de 90% da produção da vitamina D,
necessária para o corpo e para os ossos. Além disso, a vitamina D produzida
pela pele é duas vezes mais estável na circulação sanguínea do que a vitamina D
ingerida.
Fonte: G1
Ceará.













