A
Procuradoria Geral da República relatou, no seu pedido para conversão da prisão
banqueiro André Esteves e do chefe de gabinete do senador Delcídio do Amaral
(PT-MS), Diogo Ferreira, de temporária em preventiva – acolhido neste
domingo (29) pelo ministro do Supremo Tribunal Federal Teori Zavascki –
que foi encontrado um documento, com uma escrita no verso, indicando o suposto
pagamento de R$ 45 milhões do BTG para Eduardo Cunha, presidente da Câmara dos
Deputados.
Segundo a PGR, na residência de Diogo Ferreira, foi
encontrado este documento, contendo uma escrita, com o seguinte texto: “Em
troca de uma emenda à Medida Provisória número 608, o BTG Pactual, proprietário
da massa falida do banco Bamerindus, o qual estava interessado em utilizar os
créditos fiscais de tal massa, pagou ao deputado federal Eduardo Cunha a
quantia de R$ 45 milhões”.
Ainda de acordo com o pedido da Procuradoria Geral da
República para que a prisão temporária fosse convertida em preventiva, a
anotação informa que teriam participado da operação, pelo BTG, Carlos Fonseca e
Milton Lyra. “Esse valor também possuía como destinatário outros parlamentares
do PMDB. Depois que tudo deu certo, Milton Lyra fez um jantar pra festejar. No
encontro tínhamos as seguintes pessoas: Eduardo Cunha, Milton Lira, Ricardo
Fonseca e André Esteves”, informou a PGR.
Fonte: Diário do Centro do Mundo.













