Em entrevista na
manhã desta segunda-feira (28), Ciro Gomes (PDT) declarou que hoje não tem
vontade de ser candidato à presidência da república devido a tamanho
“desmantelo” e acusou o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), de criar
instabilidades no Governo para tomar o lugar de Dilma Rousseff.
Recém-filado
ao PDT e festejado pelos colegas do novo partido como o nome a disputar as
eleições presidenciais em 2018, Ciro Gomes declarou na manhã desta
segunda-feira (28), em entrevista à radio O POVO/CBN, de Fortaleza, que neste
momento não sente vontade de ser candidato a presidente devido ao
"desmantelo" da situação política do País. "Nesse momento não
tenho vontade de ser não porque é quase inumano o que espera o próximo
presidente da república. O desmantelo está tão grande, tão grave, e a concessão
de espaço a essa gente cria um problema", declarou, referindo-se ao grupo
político do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ).
Cunha, mais uma vez, foi alvo de críticas e acusações por
parte do ex-ministro e ex-governador do Ceará, que o acusa de criar
instabilidades políticas e econômicas para se tornar presidente. "O Lula
deu Furnas a ele. Todo mundo que quer despachar uma hidrelétrica no Brasil paga
um toco pro cara. Aí ele vai juntando uma montanha de dinheiro, bota metade no
bolso e a outra metade divide com os colegas. Aí vira presidente da Câmara,
porque comprou, pagou dinheiro, financiou campanha dos colegas. E a partir da
presidência da Câmara passa a ser, na linha de sucessão, o cara que vai receber
ou não o impeachment da presidente. Mas o pior não é isso, o pior é que ele
começa a criar mil despesas para quebrar o governo brasileiro, fragilizar a
Dilma e virar presidente. Isso está acontecendo hoje", explicou
Confira trecho da entrevista aqui.
Fonte: Ceará 247.