Como você sabe, no próximo domingo, dia 9, será
celebrado o Dia dos
Pais no
Brasil. Assim, pensando nisso, nós aqui do Mega Curiosodecidimos
reunir algumas coisinhas que a Ciência já descobriu a respeito da paternidade —
selecionadas a partir de um artigo de Randy Rieland do portal Smithsonian.com. Confira:
Eles
também ficam “grávidos”:
Calma, os
papais não ficam literalmente grávidos!
No entanto, assim como as mulheres passam por uma série de alterações hormonais
durante a gravidez, um estudo conduzido pela Universidade
de Michigan apontou
que os futuros papais também podem sofrer variações em seus níveis de
hormônios.
A pesquisa
acompanhou 29 casais “grávidos” durante um período de oito semanas, coletando
amostras de saliva para medir os níveis hormonais dos futuros papais e mamães diariamente.
Como esperado, as mulheres apresentaram variações significativas nas taxas de
hormônios e, surpreendentemente, os homens também passaram por alterações,
sofrendo quedas nos níveis de testosterona e de estradiol — que é uma forma de
estrogênio.
Ficar com os filhos faz bem para eles:
Um estudo conduzido por cientistas da Universidade Northeastern de Boston, nos EUA, revelou que pais
que conseguem se dedicar aos filhos são mais propensos a se sentirem melhor com
respeito à vida profissional e menos inclinados a abandonar seus empregos. O
curioso é que, segundo os pesquisadores, essa tendência não está necessariamente
associada à ideia de que os pais precisam manter seus trabalhos para sustentar
a família.
Conforme explicaram, na verdade, os pais
realmente se beneficiam da companhia dos filhos e de estar envolvidos na sua
criação. Como consequência, eles se sentem mais felizes e satisfeitos em seus
locais de trabalho, resultando em uma maior produtividade. Aliás, o estudo
apontou que o contrário também acontece, ou seja, que pais menos ligados aos
filhos são menos focados em suas vidas profissionais.
Eles têm forte influência sobre suas filhas:
Moças que tiveram
bons relacionamentos com os pais durante a adolescência são mais inclinadas a
adotar hábitos sexualmente seguros quando chegam à vida adulta. E mais: filhas
que cresceram em lares com pais atuantes também costumam ter menos parceiros
sexuais ao longo da vida. Essa foi a conclusão de um estudo realizado por
pesquisadores da Universidade da Flórida que envolveu 748 estudantes — dos
quais 60% eram mulheres.
A
pesquisa foi conduzida para descobrir aspectos sobre a adolescência dos
participantes, como o nível de envolvimento dos pais durante esse período. Com
respeito à conclusão, os pesquisadores acreditam que uma explicação para o
comportamento das moças seria que a presença paterna em suas vidas faz com que
elas sintam menos necessidade de buscar atenção masculina fora de casa quando
se tornam mais velhas.
O DNA deles é
o que manda:
Você até pode ser a
cara da sua mãe — e inclusive ter herdado uma porção de gestos e o
comportamento dela. No entanto, de acordo com um estudo feito por cientistas da Universidade da Carolina do Norte,
os mamíferos são geneticamente mais parecidos com os pais.
Segundo
os pesquisadores, embora os filhos recebam a mesma quantidade de mutações
genéticas — que fazem deles indivíduos únicos — do pai e da mãe, as que vêm dos
pais são as mais “utilizadas”. Conforme explicaram, essa informação é
importante na hora de estudar doenças que são herdadas geneticamente, já que,
dependendo de quem transmitiu a mutação, a expressão desses genes pode ocorrer
de forma diferente nos filhos.
Eles ajudam menos depois que os filhos nascem:
Os papéis de homens e mulheres mudaram muito
nas últimas décadas, e em lares onde os casais trabalham fora, os maridos
normalmente dividem as tarefas domésticas com as esposas de maneira
relativamente equilibrada — até que o primeiro filho nasce! Bem, isso acontece
pelo menos de acordo com uma pesquisa da Universidade Estadual de Ohio,
nos EUA.
O estudo foi conduzido com 182 casais e,
antes de a “cegonha” chegar, os homens costumavam dividir os afazeres
domésticos com as mulheres de forma bem democrática. No entanto, depois do
nascimento das crianças, a distribuição das tarefas mudava bastante, e as
esposas passavam a “trabalhar” em casa ao menos uma a hora a mais por dia do
que eles. Aparentemente, algumas coisas não mudam mesmo!
Fonte: Mega
Curioso.