terça-feira, 18 de agosto de 2015

5 tradições antigas de casamento que vão deixar você de queixo caído.

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O Mental Floss reuniu recentemente uma série de tradições casamenteiras que vão deixar você surpreso. Se hoje presenciamos rituais de casamento que incluem a troca de alianças, o beijo apaixonado, a chuva de arroz e a valsa dos noivos, não é sempre assim que acontece em todo o mundo. A seguir, conheça algumas antigas tradições completamente diferentes – felizmente – do que vemos hoje em dia:

O ritual do copo:

Na região da Etiópia, era comum que os noivos passassem por uma cerimônia que envolvia a “prova do copo”, digamos assim. O casamento e a celebração não eram muito diferentes do que vemos hoje: festa, comilança e depois as felicitações aos noivos, que seguiam para a esperada noite de núpcias.
A diferença era que, na manhã seguinte ao casório, todos do vilarejo se reuniam ao redor do local onde os pombinhos haviam passado a noite. O noivo saía, então, segurando um copo, que era entregue ao pai da noiva. A partir daí, duas coisas poderiam acontecer.
A primeira possibilidade era a mais esperada: o noivo, satisfeito, chamava o sogro para tomar vinho e comentar sobre os melhores momentos do casório. Agora se o noivo derrubasse vinho significava que a esposa não tinha sido do agrado do homem, que estava insatisfeito. Nessa segunda ocasião, a derrubada do vinho colocava fim ao casamento.

A dancinha:

Antigamente, onde hoje é a Colúmbia Britânica, no Canadá, os nativos realizavam um ritual chamado “dança tocante”, que basicamente era uma festa que acabava em casório. Funcionava assim: várias pessoas dançavam, e as mulheres solteiras usavam uma faixa.
Quando um homem se aproximava e segurava a faixa de uma das mulheres, significava que ele gostaria de se casar com ela. Se a moça não correspondia ao interesse, ela poderia tirar a faixa da mão do rapaz. Ao final da dança, aqueles rapazes que continuavam segurando a faixa passavam a ser considerados maridos das mulheres cujas faixas seguravam. Que agilidade, hein!

Rússia sendo Rússia desde sempre:

Os povos antigos do nordeste da Rússia tinham uma forma bem bizarra de se casar. Quando um homem encontrava uma mulher com quem queria se casar, ele se submetia a trabalhar como uma espécie de escravo para os pais da noiva. Se eles ficassem satisfeitos com o trabalho do moço, ele ganhava permissão para se casar com a jovem. Essa permissão, no entanto, era concedida de maneira bem peculiar: basicamente o rapaz tinha que encontrar a donzela e deixá-la nua.
Detalhe: a essa altura a moça já contava com a ajuda das outras mulheres da redondeza, que a vestiam com tantas roupas e faixas que, ao final da preparação, a noiva mais parecia uma múmia.
Quando o pretendente encontrava a noiva, seu dever era pular sobre ela e tentar desesperadamente desenfaixá-la, afinal, assim que as outras mulheres percebessem que o noivo havia encontrado a noiva, era obrigação delas dificultar o trabalho do jovem. Para isso, elas o agrediam e faziam de tudo para que ele ficasse ferido e não conseguisse cumprir sua meta.
A vida do noivo, basicamente, não era muito simples. Mas quando a luta acabava e o cara já estava quase pedindo socorro, a noiva o chamava para descansar com ela em sua cama.

Mais uma da Rússia:

Taí um povo que não ganhou fama de excêntrico à toa. No início do século XIX, os casórios na Rússia incluíam alguns rituais bem diferentes. Primeiro, as amigas do noivo faziam com que a noiva ficasse nua para que, assim, elas pudessem avaliar o corpo da moça e repassar um relatório ao futuro marido.
Se os atributos da donzela fossem aprovados pelo marido, o casamento acontecia e as amigas do noivo – de novo, elas – rezavam para que a moça tivesse o maior número de filhos possível. Depois da cerimônia religiosa, os noivos recebiam seus convidados em uma festa com muitos quitutes. Ainda assim, os recém-casados só poderiam sentar-se à mesa – nada de comida para eles!
Enquanto isso, os convidados eram animados por um coral de crianças que cantavam músicas com letras obscenas. A festa prosseguia e o marido, claro, deveria carregar um pequeno chicote preso a um pé de sua bota. No outro, ele escondia uma bugiganga qualquer.
Em seguida, a noiva deveria tirar os sapatos do noivo. Se o primeiro pé que ela puxasse fosse a bota com a bugiganga, o marido dava o objeto aleatório à esposa, como um sinal de que os dois teriam uma vida feliz juntos. Agora se ela puxasse a bota que tivesse o chicote, ela já levava um golpe em seguida, de modo que isso servia de aviso para que ela soubesse que, durante o casamento, seu marido poderia chicoteá-la quando quisesse.
Calma lá que a bizarrice ainda não acabou. Depois do ritual das botas, o casal ficava sozinho em um quarto por duas horas, enquanto um grupo de senhoras os esperava do lado de fora. Assim, depois da primeira vez dos dois, a noiva deveria mostrar para as mulheres a “marca de sua virgindade”. Na sequência, essas senhoras faziam uma trança nos cabelos da noiva e iam falar com o pai dela, que dava o dote pela filha. O dinheiro era entregue ao noivo e, depois disso, os dois viviam juntos para sempre.

Na Bielorrússia:

Não é perseguição, a gente jura, mas as coisas lá pros lados da Rússia sempre seguem um padrão de bizarrice que parece ser impossível de superar. Na região que hoje é conhecida como Bielorrúsia, a tradição era esta: o noivo apanhava antes da noite de núpcias.
Funcionava assim: o padrinho do noivo seguia o casal até o quarto onde teriam a noite de núpcias. Uma vez que os pombinhos estivessem despidos e embaixo dos lençóis, o padrinho invadia o quarto e dava uma bela surra de chicote no noivo. Durante a surra, o padrinho gritava frases como: “Olhem um para o outro, se beijem e se abracem! RÁPIDO”.
Detalhe: o chicote usado pelo padrinho é o mesmo que, coincidentemente, essas pessoas usavam em cerimônias fúnebres, já que, como todos sabemos, casamentos e funerais precisam de rituais envolvendo chicotes.

Bônus:

Uma regra bastante sensata, usada antigamente nos Países Baixos, bem que poderia voltar a fazer parte dos nossos critérios na hora de encontrar alguém com quem dividir uma vida. A regra era curta e grossa: “Aqueles que não gostam de gatos não terão esposas bonitas”. Faz ou não faz todo o sentido?

Fonte: Mega Curioso.
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