Você provavelmente conhece uma pessoa que faz
sucesso por onde passa. De amigos a colegas de trabalho, não deixando de passar
pelos relacionamentos casuais e amorosos, essa pessoa parece ter uma espécie de
ímã que a torna atraente nos mais diversos aspectos possíveis. Talvez ela nem
saiba, mas acaba tendo toda essa audiência por colocar naturalmente em prática
algumas das dicas que você vai ver a seguir.
O colunista Eric Barker, da revista Time, resolveu ajudar aqueles
que, diferente da pessoa descrita acima, ficam se perguntando o que poderiam
fazer para arrasar corações ou, pelo menos, chamar a atenção de alguma maneira
positiva. Felizmente, há uma espécie de “receita” para isso, feita com base em
uma série de pesquisas científicas que parecem ter descoberto o que é que pode
fazer com que você finalmente arranque suspiros. Preste atenção:
O bom humor:
Tanto homens quanto
mulheres gostam de humor, mas não da mesma maneira. Enquanto mulheres se sentem
atraídas por homens que as fazem rir, os cuecas gostam mesmo é das mulheres que
riem das piadas que eles contam.
Essa
questão do humor como uma característica relacionada à definição daquilo que é
sexy – é consenso, inclusive – tem a ver simplesmente com a ideia de que
pessoas divertidas são inteligentes e pessoas inteligentes nos atraem. Sempre.
Para
comprovar isso os pesquisadores Gil Greengross e Geoffrey Miller analisaram as
preferências de 400 estudantes universitários sobre o assunto. Eles descobriram
que a capacidade de produção de humor está diretamente ligada ao nível de
inteligência de uma pessoa e, inclusive, ao número de parceiros sexuais. Ou
seja: o negócio é rir e fazer rir.
Então,
rapazes, se a maré anda baixa, talvez esteja na hora de aprender a fazer mais
piadinhas boas. Já as meninas ganham pontos apenas ao se divertirem com essas piadas.
Os
cientistas testaram também as chances de cada grupo se dar bem em uma cantada e
conseguir voltar para casa com um número de telefone, pelo menos. Os homens
considerados bem-humorados conseguiram os telefones de 42,9% das mulheres com
as quais falaram. Já os caras não muito engraçados conseguiram os cobiçados
números telefônicos em apenas 15,4% dos casos. Tirem suas próprias conclusões.
Abra o jogo, mas seja difícil também:
A maioria das
pessoas tem uma dificuldade absurda na hora de dizer a alguém que sente atração
por outras. Como se isso fosse algo errado ou sem sentido. Na verdade, esse
freio é só o nosso medo de fracasso. A boa notícia é que é possível ter coragem
e medo ao mesmo tempo, e você só vai precisar de um pouco de treino.
Cientificamente
falando, quando alguém sabe do seu interesse, é bem provável que, ainda que não
instantaneamente, essa pessoa acabe ficando interessada em você também. “Se
você pergunta para as pessoas a respeito da experiência delas sobre se
apaixonar, mais de 90 por cento vão dizer que o maior fator foi descobrir que a
outra pessoa gostava delas”, garante o psicólogo Arthur Aron, da Universidade
Estadual de Nova York. Esperamos realmente que ele esteja certo.
Por
outro lado, sabemos que bancar o difícil também funciona e acaba instigando a
pessoa interessada. Um jeito de reunir essas duas informações – a de falar e a
de não falar – é deixar claro que você é difícil, mas que aquela pessoa em
questão consegue mudar isso em você.
“Os
pesquisadores descobriram que a melhor estratégia seria dar a um namorado em
potencial a impressão de que, em geral, você é difícil de se conquistar (e,
portanto, alguém que vale a pena conquistar), mas está realmente empolgado em
relação a ela ou a ele especificamente”.
Preste atenção nos seus assuntos!
Se você tem algum interesse além na pessoa
com a qual está conversando, preste atenção e cuide com o que fala. O mesmo Dr.
Arthur Aron foi o responsável por elaborar uma lista de 36 perguntas capazes de
fazer com que duas pessoas se apaixonem.
Nós chegamos a falar sobre essa lista e todas as perguntas estão aqui.
Essa pesquisa conseguiu fazer com que pessoas que se conheciam há apenas 45
minutos conseguissem estabelecer níveis de intimidade mais fortes do que casais
juntos há anos. Bizarro, né? Mas é verdade.
As perguntas são todas de cunho pessoal e
íntimo, de modo que a pesquisa sugere que abrir o coração é realmente algo
positivo – pelo menos para quem busca um relacionamento sério. Quando
conhecemos histórias íntimas e particulares da outra pessoa, criamos laços
afetivos e fortes com ela.
Agora se a ideia é buscar um relacionamento
casual, o que importa mesmo é a atração física, não a intimidade emocional. É
só saber o que você está buscando e, dessa forma, elaborar os melhores
assuntos.
Sua personalidade é sexy:
Pessoas agradáveis e cuidadosas são melhores
pais, mães, esposas e maridos. Ainda assim, pessoas mais grosseiras e que não
se importam muito com as outras são as que têm mais parceiros sexuais. Enquanto
o primeiro tipo busca qualidade, o segundo está mais interessado em quantidade.
Aí depende de você saber em qual grupo se enquadra. Dica: nenhum é melhor ou
pior do que o outro. São apenas interesses diferentes.
Vamos ao que interessa. Se a ideia é sossegar
e encontrar alguém com quem você possa desenvolver um relacionamento sério,
busque por alguém calmo, organizado e de fácil convívio. Essas pessoas são as
ideais para o casamento.
Pesquisas recentes avaliaram a relação entre
comportamento amoroso e personalidade em dez regiões de todo o mundo. Os
resultados mostraram que indivíduos com baixos níveis de afetividade são os que
têm uma vida sexual mais movimentada e também os que tendem a ser infiéis.
A forma como você se sente:
Você já parou para pensar que talvez nós não
nos apaixonamos por uma pessoa, mas pela forma como nos sentimos quando estamos
com essa pessoa? Esse não apenas é um ponto de vista interessante como já
existe comprovação científica para isso.
Para entender melhor como funciona essa
questão, recorremos aos conceitos de contágio emocional. Basicamente,
tendemos a usar nossas emoções momentâneas como base na formação de novas
emoções, inconscientemente.
Somos ineficientes ao falar sobre o que nos
faz sentir determinada coisa, mas bons para associar sentimentos com pessoas e
situações. Nesse sentido, se estamos empolgados, felizes e animados, gostamos
mais do que possa aparecer no meio do caminho – ou de QUEM possa aparecer no
meio do caminho. A dica, então, é tentar se aproximar da pessoa quando ela
estiver em um momento positivo da sua vida, de modo que ela possa associar essa
sensação de bem-estar com a sua chegada.
Sensações de empolgação, excitação e estímulo
geralmente são associadas por nós como relacionadas às pessoas à nossa volta,
mesmo quando elas não têm nada a ver com isso. “Se os parceiros se sentem
excitados por causa de outras fontes (como um livro ou atividades desafiadoras)
em um contexto compartilhado, essa experiência é capaz de reacender a paixão do
relacionamento pela associação da excitação com o relacionamento”, explica a
publicação.
Sobre amor à primeira vista:
Sabia que a Ciência já comprovou que o amor à
primeira vista realmente existe? O autor de um livro sobre o assunto, Dr. Earl
Naumann, entrevistou 1.500 pessoas e chegou à conclusão de que, na verdade, o
amor à primeira vista não é uma coisa assim tão difícil de acontecer, como
acreditamos.
Na verdade, por mais bizarro que pareça, o
que pode fazer com que isso aconteça com você é o simples e grandioso fato de
acreditar que isso é possível. “Se você acredita em amor à primeira vista,
existem 60% de chances de que isso aconteça com você”, disse ele.
Dr. Naumann chegou a outras conclusões
interessantes sobre o tema: aproximadamente dois terços da população acreditam
em amor à primeira vista; entre essas pessoas, mais da metade já vivenciou
isso; 55% desses casos bem-sucedidos de amor à primeira vista acabaram em
casamento; e, desses casais felizes, 75% continuam casados.
Fonte:
Mega Curioso.