O leitor André Nunes passou a
dica para contornar as tarjas pretas no relatório da Polícia Federal sobre as
anotações no telefone de Marcelo Odebrecht. O GGN publicou então a
informação de que as iniciais JS referiam-se a José Serra. Outros trechos do
relatório continuavam ocultos (leia aqui).
Dois outros leitores, Edson
Marcon e Domingos Matos seguiram a dica e completaram a limpeza do relatório.
A maior parte das tarjas visava resguardar endereços e telefones
de interlocutores. Em alguns casos, ocultaram o agendamento de reuniões e,
principalmente, os locais e horários delas.
No caso de JS – o senador José
Serra – foram duas reuniões anotadas na agenda.
A primeira, no dia 27 de novembro de 2014, com Serra já eleito
senador, no apartamento de um prédio residencial na rua Joaquim Antunes. O
encontro foi ás 17 horas. Ainda não se sabe a quem pertence o apartamento.
A segunda, no dia 7 de janeiro
de 2015 ás 20:30, em um prédio da rua Arthur Azevedo.
Mesmo sendo horário noturno, o prédio em questão é comercial.
O endereço que consta na agenda
é da Pacific Consultoria e da Pacific Investimentos. O leitor Meire da Rocha
buscou pelo CNPJ de Verônica Serra e concluiu ser a mesma empresa (http://jornalggn.com.br/comment/697145#comment-697145).
Até agora, Serra não se pronunciou sobre o
encontro.
Fonte: Brasil 247.













