domingo, 12 de julho de 2015

ASSIM COMO VEJA, ÉPOCA TAMBÉM PULA FORA DO GOLPE.

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Não foi só a revista Veja que, neste fim de semana, desembarcou do projeto golpista, liderado pelo senador Aécio Neves (leia mais aqui).

Em sua reportagem de capa, a revista Época, da família Marinho, também chegou à conclusão de que a presidente Dilma Rousseff cumprirá seu mandato até o fim.
Segundo a publicação, o trio formado pelo senador Renan Calheiros (PMDB-AL), pelo vice Michel Temer e pelo deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) protegerá a presidente Dilma Rousseff da ameaça do impeachment, em razão de seus próprios interesses. Época chega a tratar as lideranças peemedebistas como a "tropa de choque" de Dilma, como se tal brigada fosse necessária.
"O equilíbrio político perseguido por esse tripé da estabilidade institucional impedirá que a ameaça do impeachment suba a rampa do Planalto", diz a reportagem de Época.
Aguardam-se, para as próximas semanas, capas sobre temas como saúde, sexo e esoterismo para as revistas da Abril e da Globo.

Veja pula fora:

O golpismo do senador Aécio Neves (PSDB-MG), derrotado nas últimas eleições presidenciais, começa a se isolar até entre os setores mais radicais da imprensa brasileira. Editorial publicado neste fim de semana pela revista Veja, assinado pelo jornalista André Petry, condena abertamente eventual processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff.

O texto aponta que "suspeitas e impopularidade não são razões para a anulação de um mandato presidencial". Citando o ex-presidente FHC, também argumenta que não existem razões para um eventual impeachment. E diz ainda que "a deposição presidencial não pode ser o alfa e o ômega da oposição" – é uma crítica direta ao senador Aécio Neves (PSDB-MG), cuja única agenda tem sido a de defender o golpe.
A guinada editorial de Veja também fica evidente em vários textos da edição deste fim de semana. Na Carta ao Leitor, Eurípedes Alcântara cria uma versão piegas do poema "Se", do inglês Rudyard Kipling, com versos dedicados a Dilma:

Se usar a passagem implacável do tempo de modo
que consiga fazer o Brasil voltar à normalidade e progredir
da senhora de novo será o poder que recebeu da urna

Em outro texto de opinião, o colunista Maílson da Nóbrega critica "a irresponsabilidade fiscal do Congresso", que tem como protagonista o senador Aécio Neves (PSDB-MG). Numa entrevista recente, Aécio condenou o aumento do Judiciário, dizendo ser "impagável", mas disse que votou a favor para mostrar que "não há governo" (leia aqui).
Por fim, até mesmo José Roberto Guzzo, no texto "Depois de Dilma", passou a apontar que o horizonte para o pós-Dilma é 2019. Aos poucos, Aécio começa a ser abandonado e a Abril passa a vocalizar os interesses de dois tucanos que se opõem ao golpe imediato: o governador Geraldo Alckmin e o senador José Serra (PSDB-SP).



Fonte: Brasil 247.
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