Agentes
do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) cumpriram
mandados de busca e apreensão na casa do presidente do Instituto Ambiental do
Paraná (IAP), Luiz Tarcísio Mossato Pinto, nessa segunda-feira, 15. Também
a sede do órgão, no bairro Rebouças, e mais outros oito pontos – em Curitiba,
Paranaguá e Jacarezinho –, inclusive nas casas de outros quatro funcionários,
foram visitados por policiais para a busca de provas.
A ordem partiu da juíza Ariane Maria Hasemann, da 1ª Vara
Criminal de Paranaguá, acatando o pedido da promotora Priscila da Mata
Cavalcante. No fundo falso de um armário na casa de um dos investigados foram
apreendidos R$ 649 mil (em dinheiro). O nome do funcionário que estava com o
dinheiro não foi informado pelo Ministério Público. Ao todo, 14 mandados de
busca e apreensão foram cumpridos.
O presidente do IAP responde a ações de improbidade
administrativa e abuso de autoridade, e também a processos penais, por
suspeitas de irregularidades em licenças ambientais. Tarcísio é funcionário de
carreira da instituição e ocupa a presidência do IAP desde 2011. Os demais
funcionários investigados – um diretor jurídico, um chefe regional e dois
fiscais – foram afastados dos cargos.
O IAP não é o único órgão do governo do Paraná a ser alvo de
operações policiais nos últimos meses. Também a Secretaria de Estado de
Administração e Receita Estadual em Londrina tiveram documentos apreendidos por
decisão judicial em investigações que envolvem licitação irregular e suspeitas
de corrupção.
Em nota, o governo estadual declarou que todos os documentos
buscados sempre estiveram disponíveis nos procedimentos administrativos
instaurados e relativos aos pedidos de licenciamento. “Resta evidente que as
medidas adotadas são descabidas, desnecessárias e desproporcionais pela
absoluta falta de urgência nos provimentos”, diz o texto.
Fonte: Brasil 247.













