Sindicato Nacional aprovou a paralisação e
instituições de ensino irão aprovar ou não participação.
Os professores das universidades federais decidiram em uma
assembleia em Brasília pelo início de uma greve apartir do dia 28 de maio. Após diversas
reuniões entre as instituções de ensino, os professores ligados ao Sindicato
Nacional de Docentes, o Andes, se reuniram no último sábado (16) e a greve foi
aprovada pela maioria ampla, no entanto, a adesão de cada universidade será
feita através de reuniões - programadas para ocorrer entre os próximos dias 20
e 25.
De acordo com informações do site do Andes, o presidente do
sindicato, Paulo Rizzo as universidades federais estão sem condições de
funcionamento. “Chamamos os professores em todo o país a participarem das
assembleias que serão realizadas para tratar da deflagração da greve. A hora é
agora, as universidades e demais instituições federais de ensino estão à míngua, sem condições de
funcionamento, enquanto o governo anuncia que vai promover mais cortes”,
afirmou.
Além do sucateamento das instituições federais de ensino, os
professores também reivindicam um melhor plano de carreira - as mudanças
estavam sendo negociadas com o MEC. “Além disso, no que diz respeito ao salário
e à carreira, temos que obter conquistas ainda este semestre, sem o que não
ganharemos nada em 2016, 17 e 18, pois a proposta de lei orçamentária do
próximo ano está sendo definida agora”, declarou Paulo Rizzo. No entanto, este
ano houve somente uma única reunião com a Secretaria de Relações do
Trabalho do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, sem nenhuma resposta
aos pedidos de plano de carreira dos professores.
Fonte: Jornal do Brasil.