Depois
de confirmada a informação que os protestos deste domingo 12 têm cerca de
metade ou menos da população que foi às ruas no dia 15 de março, o senador
Aécio Neves (PSDB-MG) confirmou que não irá à manifestação contra o governo da
presidente Dilma Rousseff que acontece na Praça da Liberdade, em Belo
Horizonte, onde ele passa o fim de semana.
Segundo a assessoria de imprensa do presidente do PSDB, a
decisão de Aécio de não comparecer aos protestos está em sintonia com os
últimos discursos do tucano, com o objetivo de que os atos não sejam
caracterizados como sendo de um partido, o PSDB, mas sim que continue sendo um
ato espontâneo, dos brasileiros.
Em declaração
na última quarta-feira 8, no entanto, Aécio Neves não confirmou que não ia ao
protesto, mas que estava avaliando a possibilidade. "Estou avaliando a
minha presença com muita serenidade. Quem sabe como cidadão eu resolva
aparecer?", especulou, quando questionado pelos jornalistas (leia mais).
Na sexta-feira
10, o colunista Lauro Jardim, do Radar Online, disse que o
plano de Aécio era ir às ruas apenas se elas estivessem cheias, muito cheias.
"Com o mesmo número de pessoas do dia 15 de março para cima", segundo
ele. Caso contrário, apoiaria os manifestantes, mas de casa, em BH. Foi o que
aconteceu.
O PSDB soltou
nesta tarde uma nota em que se "solidariza com os milhares de brasileiros
que voltaram às ruas e ocuparam as redes sociais neste domingo para, mais uma
vez, legitimamente, manifestar seu repúdio e indignação contra à corrupção
sistêmica que envergonha o país e cobrar saídas para o agravamento da crise
econômica" (leia aqui).
"Aqueles
que achávamos que seriam nossos líderes, FHC, Aécio e Álvaro Dias estão
escondidos", disse Wilson Gandolfo Filho, empresário e integrante do grupo
Revoltados Online, segundo o portal iG. Ele pede para que os políticos saiam às
ruas para lutar com o povo e não fiquem nos caminhões de som. O grupo se
concentra na região da Avenida Paulista. Um representante do Movimento Brasil
Livre disse ao microfone na caixa de som: "cadê a oposição? Cadê o
Aécio?", também em São Paulo.
Fonte:
Brasil
247.