O
PSDB não parece unânime na decisão do senador Aécio Neves de apresentar
formalmente um pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff. Enquanto a
bancada da Câmara dos Deputados pressiona pelo ‘Fora, Dilma’, alguns senadores
e a própria Executiva do partido questionam ação.
O principal defensor da ideia é o deputado Bruno Araújo (PE),
com o apoio do líder da bancada, Carlos Sampaio (SP). "Chegamos ao limite
de uma insatisfação clara e expressiva que deve ser construída, de forma
legítima e dentro das regras constitucionais, em forma de um pedido de
impeachment da presidente Dilma", disse Araújo.
Já senadores tucanos avaliam que não há um fato concreto para
pedir o afastamento da presidente Dilma.
Aécio confirmou que o partido pediu que Miguel Reali Júnior,
ministro da Justiça no governo FHC, elabore uma ação penal contra a presidente,
em busca de viabilidade jurídica para pedido de impeachment. O PSDB tenta
embasar a ação em pareceres de auditores e do Ministério Público junto ao TCU
que apontam que o governo descumpriu a Lei de Responsabilidade Fiscal ao adiar
repasses a bancos públicos para melhorar as contas em 2014: “O doutor Miguel
Reale está avaliando todas essas denúncias que se sucedem, uma mais grave que a
outra, para ver se há caracterizado neste momento um crime de
responsabilidade.”
Fonte:
Brasil
247.