247 com Reuters - Sindicatos de petroleiros e movimentos
sociais iniciaram na manhã desta sexta-feira, 13, uma série de manifestações em
favor da Petrobras. Os protestos ocorrem dois dias antes das manifestações
programadas contra a presidente Dilma Rousseff, que incluem pedidos de
impeachment em meio a um escândalo de corrupção na estatal.
Segundo sindicalistas, não existe a intenção de impactar as
operações da Petrobras, muito menos a produção. O movimento foi convocado por
movimentos como Central Única dos Trabalhadores (CUT), Movimento dos
Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), Movimento dos Atingidos por Barragens
(MAB) e estudantes, além da FUP.
Segundo o diretor da FUP e da executiva nacional da Central
Única dos Trabalhadores (CUT), Vitor Carvalho, os manifestantes são contra o
impeachment e querem defender a democracia "reconquistada nas ruas e na
luta" após a ditadura militar. "Nós perdemos três eleições
consecutivas e nunca fomos questionar o resultado", afirmou Carvalho, em
defesa da presidente Dilma Rousseff.
Eles defendem a prisão dos culpados pelos desvios de dinheiro
da Petrobras e a devolução do dinheiro. Eles também protestam contra
ajustes fiscais que "reduzem e limitam direitos e conquistas dos
trabalhadores".
Representante dos funcionários da Petrobras na Bacia de
Campos, o Sindicato dos Petroleiros Norte Fluminense (Sindipetro-NF) convocou
apenas os trabalhadores de folga, visando evitar impacto na produção. A Bacia
de Campos produz mais de 70 por cento do petróleo do país.
Fonte:
Brasil
247 e Reuters.