O presidente da Câmara
dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB), entrou na mira das ruas. Em um momento de
forte insatisfação da população para com as instituições políticas, o
parlamentar evangélico vem se tornando, nos últimos dias, o principal alvo de
críticas de internautas. Um evento no Facebook que pede sua saída do Congresso
já conta com mais de um milhão de pessoas confirmadas. O ato está marcado para
acontecer no dia 30 de abril, no vão livre do Masp, em São Paulo.
Entre outros eventos, páginas e hashtags de ojeriza ao deputado, como a #ForaCunha, a insatisfação com o parlamentar ganhou força principalmente depois de, na última quarta-feira (18), o ministro da Educação Cid Gomes ter deixado o cargo em decorrência de uma discussão com Cunha na Câmara. O episódio acabou escancarando o abuso de poder que exerce sobre o governo federal.
Cid Gomes havia sido chamado pelos parlamentares para prestar esclarecimentos sobre uma declaração em que afirmava que a Câmara dos Deputados, em sua maioria, era composta por “achacadores”, incluindo Cunha. Como, na ocasião, o ex-ministro sustentou sua afirmação, Eduardo Cunha chantageou o governo e determinou que caso Cid Gomes não deixasse o cargo, o PMDB deixaria a base de Dilma.
O episódio ganhou grande repercussão nas redes, fazendo com que começasse a surgir uma série de manifestações em apoio a Cid Gomes e comparações de Eduardo Cunha com Francis Underwood, personagem da série House of Cards que, através do seu jogo político, torna-se um dos homens mais poderosos do país – como Cunha, que hoje é o terceiro nome na linha sucessória da nação.
Na página do evento contra Cunha no Facebook, são listados alguns motivos pelos quais a população deveria ir às ruas contra o deputado que preside a Câmara:
“Religião e política não se misturam!
- É contra a legalização do aborto
- É contra o casamento igualitário
- É contra a adoção por LGBTT
- É contra a democratização da mídia
- É a favor da TV Câmara nas mãos da TV Record
- É contra a legalização da maconha”
Entre outros eventos, páginas e hashtags de ojeriza ao deputado, como a #ForaCunha, a insatisfação com o parlamentar ganhou força principalmente depois de, na última quarta-feira (18), o ministro da Educação Cid Gomes ter deixado o cargo em decorrência de uma discussão com Cunha na Câmara. O episódio acabou escancarando o abuso de poder que exerce sobre o governo federal.
Cid Gomes havia sido chamado pelos parlamentares para prestar esclarecimentos sobre uma declaração em que afirmava que a Câmara dos Deputados, em sua maioria, era composta por “achacadores”, incluindo Cunha. Como, na ocasião, o ex-ministro sustentou sua afirmação, Eduardo Cunha chantageou o governo e determinou que caso Cid Gomes não deixasse o cargo, o PMDB deixaria a base de Dilma.
O episódio ganhou grande repercussão nas redes, fazendo com que começasse a surgir uma série de manifestações em apoio a Cid Gomes e comparações de Eduardo Cunha com Francis Underwood, personagem da série House of Cards que, através do seu jogo político, torna-se um dos homens mais poderosos do país – como Cunha, que hoje é o terceiro nome na linha sucessória da nação.
Na página do evento contra Cunha no Facebook, são listados alguns motivos pelos quais a população deveria ir às ruas contra o deputado que preside a Câmara:
“Religião e política não se misturam!
- É contra a legalização do aborto
- É contra o casamento igualitário
- É contra a adoção por LGBTT
- É contra a democratização da mídia
- É a favor da TV Câmara nas mãos da TV Record
- É contra a legalização da maconha”
Além das manifestações de
internautas, Ciro Gomes, irmão mais velho do ex-ministro da educação, também
vem ajudando o movimento a ganhar força. O ex-ministro da Integração Nacional
do governo Lula compartilhou em seu perfil do Facebook uma página que pede a
renúncia de Eduardo Cunha, logo após o afastamento do irmão do cargo.
“Falar a verdade neste País, especialmente, nestes tempos, custa muito caro. Mas acho que esse preço tem que ser pago, porque quem faz história não são os pilantras que hoje dominam a cena nacional e sim os homens que não se abatem diante dos constrangimentos”, afirmou ao comentar o episódio envolvendo Cid.
“Falar a verdade neste País, especialmente, nestes tempos, custa muito caro. Mas acho que esse preço tem que ser pago, porque quem faz história não são os pilantras que hoje dominam a cena nacional e sim os homens que não se abatem diante dos constrangimentos”, afirmou ao comentar o episódio envolvendo Cid.
Fonte: Portal Metrópole.