segunda-feira, 12 de janeiro de 2015

Câmera interna de viatura registra policiais matando jovem no Rio de Janeiro

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ação policial que acabou com uma morteem agosto do ano passado no Rio de Janeiro, teve seu vídeo divulgado neste sábado (10) pela revista Veja. A jovem universitária Haíssa Vargas Motta, de 22 anos, foi morta após um dos policiais fazernove disparos contra o carro onde ela estava. A moça voltava de uma casa de show com amigos em Nilópolis, na Baixada Fluminense, e a câmera interna do carro-patrulha registrou toda a ação.
No vídeo é possível ver que o policial comenta sobre a aproximação do carro onde Haíssa estava, um Hyundai HB20: "é um carro daquele branco que tá roubando", e logo após tem início uma perseguição. Apenas 30 segundos depois, o policial Márcio José Wattelor Alves coloca metade do corpo para fora da janela do carro e abre fogo. Primeiro, é possível ouvir sete disparos contra o veículo e mesmo com o companheiro pedindo calma, mais dois são ouvidos depois. Logo após, a equipe desembarca do carro e grita: "Desce do carro. Desembarca todo mundo do carro". Os gritos de socorro são ouvidos de dentro do Hyundai e a jovem, que foi baleada nas costas, é levada para o hospital, enquanto as duas amigas fazem o trajeto no banco de trás da viatura policial. "Porque não pararam? C..., vidro aberto. Não, não justifica ter dado tiro, tá bom? Não justifica", comenta o policial.
Em depoimento na 58ª DP, os dois policiais disseram que o carro parecia com o de bandidos da região. Ainda de acordo com eles, durante a perseguição que foi até Olinda, em Nilópolis, o pedido de parar o carro não foi atendido pelos ocupantes do veículo, além de terem ouvido um barulho, semelhante a um disparo, no que os policiais disseram reagir fazendo sete disparos nos pneus do carro.
Porém, segundo os jovens, eles não tinham percebido que estavam sendo seguidos por uma viatura policial, e acharam que seriam assaltados pois teriam visto apenas um farol alto. Eles também afrmara que só perceberam os policiais após os tiros. Segundo os PMs, o giroscópio da viatura estava ligado, mas o jovens também discordam neste ponto. 
 
De acordo com a "Veja", o policial Márcio José Wattelor Alves foi indiciado pelo crime de homicídio doloso, quando há intenção de matar e, além disso, este seria o terceiro caso de auto de resistência desde que o PM havia se formado no curso de formação da corporação.
Fonte: DN 
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