O
ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa evocou o direito de ficar calado e
não responder às perguntas dos parlamentares na Comissão Parlamentar de
Inquérito (CPI) Mista. O acusado entrou na sala da comissão às 14h58,
acompanhado de uma advogada e disse logo que não falaria.
- Boa tarde a todos. Vou me reservar ao direito de ficar
calado - afirmou.
Diante da posição do ex-diretor, o presidente da CPI Mista,
senador Vital do Rêgo (PMDB-PB) ainda perguntou se ele aceitaria uma sessão
secreta, o que foi negado.
Neste momento, o relator Marco Maia (PT-RS) apresenta suas
indagações, mesmo sabendo que não deve haver respostas.
Regras
Após uma discussão de quase 30 minutos sobre os procedimentos
a serem adotados para a oitiva, deputados e senadores votaram requerimento para
transformar a sessão em fechada, mas pedido foi rejeitado por 10 votos a 8.
Antes, a maioria dos parlamentares já havia se manifestado em
defesa de uma sessão aberta, a fim de que todos tivessem o direito de
perguntar, mesmo sabendo que o acusado pudesse ficar em silêncio.
O senador Humberto Costa (PT-PE) chegou a lembrar que
"não existe sessão secreta no Congresso Nacional", e lembrou de
vazamentos que ocorreram anteriormente na CPI do Cachoeira.
Fonte:
Brasil
247.













