Governador afirma que não manteve relações pessoais com
ex-diretor e se diz vítima de ‘armação’ política.
O
governador do Ceará, Cid Gomes (Pros), enviou à imprensa, na tarde desta
segunda-feira (15), nota em que se posiciona em relação à matéria publica na
revista ISTOÉ desta semana, a qual afirma que o ex-diretor de Abastecimento e
Refino da Petrobras Paulo Roberto Costa, em delação premiada à Polícia Federal,
incluiu o nome de Cid na lista dos supostos beneficiados no esquema de
superfaturamento de contatos com a Petrobras.
Após garantir à revista que não
sabia quem era e que nunca havia estado com o delator, o chefe do Executivo
cearense foi mais cauteloso e especificou que nunca havia tido nenhum contato
pessoal com o ex-diretor, mas sim, contatos institucionais. Com isso, Cid
justificou as fotos em que aparece ao lado de Paulo Roberto Costa, quando da
reunião de negociação para a implantação da Refinaria Premium II e do
lançamento da Pedra Fundamental da refinaria.
“Não tenho, nem nunca tive,
qualquer envolvimento nem qualquer tratativa pessoal com o citado ex-diretor da
Petrobras, muito menos qualquer conversa indecente ou corrupta. Todo o meu
relacionamento com a Petrobras sempre foi institucional”, disse.
Também em nota, Cid Gomes
voltou a dizer que está sendo vítima de um golpe articulado por adversários
políticos que visam enfraquecê-lo neste momento de disputa eleitoral e afirmou
que está processando a revista ISTOÉ por calúnia, difamação e danos morais.
Leia, abaixo, a nota enviada
por Cid Gomes à imprensa:
Em respeito à opinião pública
cearense e brasileira, a propósito de infamante citação de meu nome, sem
qualquer fundamento ou base, em matéria relativa ao chamado escândalo da
Petrobras na edição desta semana da Revista IstoÉ, esclareço:
1. Estou processando a citada revista por calúnia, difamação e por dano
moral por ter abrigado clara armação criada por meus adversários, visando
interferir na disputa eleitoral no Ceará;
2. Não tenho, nem nunca tive, qualquer envolvimento nem qualquer
tratativa pessoal com o citado ex-diretor da Petrobras, muito menos qualquer
conversa indecente ou corrupta. Todo o meu relacionamento com a Petrobras
sempre foi institucional;
3. Esta clara fraude envolvendo o meu nome em véspera de eleição repete
prática imunda que já tive de enfrentar quatro anos atrás, quando da publicação
de invenções envolvendo meu nome e o nome do meu irmão, Ciro Gomes, que se
revelaram completamente falsas;
4. O Brasil não suporta mais assistir a corrupção impune nem pode dar aos
malfeitores e ladrões do dinheiro público o prêmio da impunidade, senão
chegaremos ao fundo do poço em que os salafrários reinarão e ainda se sentirão
autorizados a enlamear a honra de quem faz da vida pública uma prática decente.
É o caso presente e a justiça tem a obrigação, de, celeremente, achar e punir
os culpados.
Fortaleza, 15 de setembro de 2014
Cid Gomes
Governador do Estado do Ceará.
Fonte: Ceará
News 7.












