quinta-feira, 31 de julho de 2014

Porta-voz da ONU chora copiosamente ao falar sobre mortes em Gaza.

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Chris Gunness, da Agência de Assistência aos Refugiados da Palestina, não conseguiu segurar as lágrimas ao falar sobre o conflito para a Al Jazeera.
Um porta-voz da ONU não conseguiu segurar as lágrimas ao falar sobre o conflito em Gaza em uma entrevista à rede de TV Al Jazeera. Chris Gunness falava sobre o impacto da guerra na vida de civis palestinos depois de analisar provas e relatos sobre o bombardeio de uma escola que abrigava cerca de 3.300 pessoas. O ataque deixou pelo menos vinte mortos. “Os direitos dos palestinos – até mesmo das crianças – têm sido amplamente negados. Isso é aterrador”, disse, antes de começar a chorar.
Ao mesmo tempo em que condenou o ataque, dizendo que Israel havia sido informado várias vezes sobre a presença de refugiados no local – “a última vez foi horas antes do ataque –, ele também já deu informações sobre foguetes que foram descobertos dentro de três escolas desde o início da operação. Ele condenou os responsáveis ​​por colocar civis em perigo armazenando os foguetes na escola, sem culpar ninguém em particular. "Condenamos o grupo ou os grupos que colocaram civis em perigo, escondendo essas munições em nossa escola. Esta é mais uma flagrante violação da neutralidade de nossas instalações. Apelamos a todas as partes em conflito que respeitem a inviolabilidade da propriedade da ONU", disse, em um comunicado
O ataque à escola na quarta-feira aumentou a preocupação de que nem mesmo lugares que deveriam servir como abrigo são seguros. Esta foi a sexta vez que uma instalação mantida pela Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina foi atingida no atual conflito. As Nações Unidas afirmam que o bombardeio no campo de Jabaliya, no norte de Gaza, foi responsabilidade de Israel. O Exército israelense afirma que está investigando o que aconteceu, admitindo ter enfrentado militantes na região. “Nada – nada – justifica tal horror”, pontuou o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon.
Os Estados Unidos, aliados de Israel, fizeram a crítica mais forte sobre a ofensiva em Gaza ao considerar “totalmente inaceitável” o bombardeio ao abrigo. O governo americano pediu que Israel faça mais para proteger a vida de civis advertindo que o número de vítimas está “alto demais”.




Fonte: Veja.
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