O que aconteceu de realmente
importante na tarde de ontem, além, é claro, da vitória de 3 a 1 da seleção
brasileira contra a Croácia? Em primeiro lugar, a Arena Corinthians, que
despertava grande temor, passou bem pelo teste de fogo. Além disso, não houve problemas
de deslocamento e os torcedores chegaram e saíram com facilidade, utilizando o
transporte público. Para completar, não houve a temida greve dos metroviários e
os protestos foram realizados por grupos minoritários. Em resumo, uma grande
festa, onde a esperança venceu o medo de um eventual fracasso (leia mais aqui).
No entanto, o que mais foi destacado pelos jornais, na manhã
seguinte, ou pelos telejornais de ontem? A vaia que partiu da ala Vip do
estádio (leia aqui) e, em alguns momentos,
foi dirigida à presidente Dilma, num grosseiro "ei, Dilma, vai tomar no
c...". O que essa vaia significa? Praticamente nada. Expressa apenas a
falta de educação e o comportamento de manada típico dos estádios de futebol,
quando um pequeno grupo começa a gritar palavras de ordem, que rapidamente se
alastram. Além disso, se fossem outros os presidentes, será que o mesmo não
teria ocorrido?
A vaia, em si, foi um evento banal. A cobertura dos jornais e
telejornais, nem tanto. Significa que Folha, Estado de S. Paulo e Globo, cujos
colunistas falavam em "Copa do Medo" e "chuteiras sem
pátria", fazem parte da torcida organizada anti-Dilma. E os torcedores que
ali gritavam, gritavam por eles. Os Frias, os Mesquita e os Marinho.
Fonte: Brasil 247.













