quarta-feira, 7 de maio de 2014

OS 23 DE FELIPÃO IRÃO LEVANTAR O PAÍS?

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A Seleção Brasileira está convocada: 
Goleiros: Jefferson (Botafogo), Julio César (Toronto) e Victor (Atlético-MG).

Zagueiros: Dante (Bayern de Munique), David Luiz (Chelsea), Henrique (Napoli) e Thiago Silva (PSG).

Laterais: Daniel Alves (Barcelona), Maicon (Roma), Marcelo (Real Madrid) e Maxwell (PSG).
Meio-campistas: Fernandinho (Manchester City), Hernanes (Inter de Milão), Luiz Gustavo (Wolfsburg), Oscar (Chelsea), Paulinho (Tottenham), Ramires (Chelsea) e Willian (Chelsea).
Atacantes: Bernard (Shakhtar), Fred (Fluminense), Hulk (Zenit), Jô (Atlético-MG) e Neymar (Barcelona).


Esses foram os nomes anunciados pelo técnico Luiz Felipe Scolari a partir das 11h35 de hoje, em cerimônia acompanhada por 700 jornalistas. Cada um deles fará parte da missão conjunta de levantar a população brasileira e dar a cara, ainda incerta, para a Copa do Mundo no Brasil. O desempenho, queira-se ou não, estará diretamente ligado o clima geral do evento. Foi assim na Copa das Confederações, quando, nitidamente, a campanha da equipe de Felipão rumo ao título arrefeceu o cerco os estádios, especialmente no Nordeste, ganhou a opinião pública e suavizou os ânimos tensos após as manifestações de junho. Os gols de Neymar e Cia. tiveram repercussão social. 
O primeiro a entender essa relação é o próprio Felipão. Antes de ler a lista, ele pediu diretamente, na abertura da entrevista, ao torcedor para apoiar:
- Muitos podem não concordar, mas, a partir dessa convocação, que os 23 convocados sejam muito bem recebidos. Que todos juntos, nós tenhamos um norte, para seguirmos na direção do que mais desejamos, que é conquistar a Copa", pediu, patrioticamente, o técnico. 
- No oficial, eu tenho a incumbência de ganhar o Mundial, definiu Felipão. Ele lembrou, a respeito da pressão do cargo, que na convocação para a Copa de 2002, quando foi campeão mundial na Coréia e no Japão, precisou driblar a imprensa em razão de críticas que o perseguiam.
- Desta vez, dormi tranquilo, contou. "Quero ganhar o Mundial junto com todo mundo".
- Espero que tenham o bom senso de saber que não é o momento de que nós recebamos a, b o c. O momento é de trabalho, e que a gente tenha esse respeito, disse Felipão, na entrevista coletiva, sobre uma pergunta em relação ao provável assédio de políticos sobre a Seleção. E avisou: "Não sou eu que fecha portões para treinos, é a Fifa. Visitas de pai, mão, tio, tia, cachorro, não. Quem não gostar, saia da Seleção".
Na Copa, porém, a pressão será plena sobre a equipe. "Ninguém sabe o que será a Copa do Mundo", resume ao 247 o professor Gaudêncio Torquato. "É natural que o desempenho da equipe seja um fator determinante para o humor geral". Entre um forte esquema de segurança para evitar manifestações violentas e o histórico amor dos brasileiros pela Seleção Brasileira, o Mundial no Brasil pode ser, como afirma a presidente Dilma Rousseff, a #copadascopas. Ou não.  
A falta de obras de infraestrutura prometidas e o estouro no orçamento de praticamente todos os estádios construídos para a Copa já formaram um coquetel explosivo. Ele pode não explodir, porém, se as estrelas de Felipão corresponderem ao que todos esperam. Scolari, que levou a Seleção Brasileira ao pentacampeonato mundial em 2002, agora terá a missão de conduzir o grupo ao hexa e ainda espantar o fantasma de 1950, quando o Brasil foi derrotado em casa na final da Copa pelo Uruguai. Faltam 37 dias para o Mundial. Antes da estreia no dia 12, o time fará dois amistosos: no dia 3 de junho, o Brasil enfrentar o Panamá, no Serra Dourada, em Goiânia; três dias depois, a Seleção entra em campo para medir forças com a Sérvia, no Morumbi, em São Paulo.
Leia na integra clicando AQUI.

Fonte: Brasil 247.
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