A
Seleção Brasileira está convocada:
Goleiros: Jefferson
(Botafogo), Julio César (Toronto) e Victor (Atlético-MG).
Zagueiros: Dante (Bayern de Munique), David
Luiz (Chelsea), Henrique (Napoli) e Thiago Silva (PSG).
Laterais: Daniel Alves (Barcelona), Maicon
(Roma), Marcelo (Real Madrid) e Maxwell (PSG).
Meio-campistas: Fernandinho (Manchester
City), Hernanes (Inter de Milão), Luiz Gustavo (Wolfsburg), Oscar (Chelsea),
Paulinho (Tottenham), Ramires (Chelsea) e Willian (Chelsea).
Atacantes: Bernard (Shakhtar), Fred
(Fluminense), Hulk (Zenit), Jô (Atlético-MG) e Neymar (Barcelona).
Esses foram os nomes anunciados pelo técnico Luiz
Felipe Scolari a partir das 11h35 de hoje, em cerimônia acompanhada por 700
jornalistas. Cada um deles fará parte da missão conjunta de levantar a
população brasileira e dar a cara, ainda incerta, para a Copa do Mundo no
Brasil. O desempenho, queira-se ou não, estará diretamente ligado o clima geral
do evento. Foi assim na Copa das Confederações, quando, nitidamente, a campanha
da equipe de Felipão rumo ao título arrefeceu o cerco os estádios,
especialmente no Nordeste, ganhou a opinião pública e suavizou os ânimos tensos
após as manifestações de junho. Os gols de Neymar e Cia. tiveram repercussão
social.
O primeiro a entender essa relação é o
próprio Felipão. Antes de ler a lista, ele pediu diretamente, na abertura da
entrevista, ao torcedor para apoiar:
- Muitos podem não concordar, mas, a partir
dessa convocação, que os 23 convocados sejam muito bem recebidos. Que todos
juntos, nós tenhamos um norte, para seguirmos na direção do que mais desejamos,
que é conquistar a Copa", pediu, patrioticamente, o técnico.
- No oficial, eu tenho a incumbência de
ganhar o Mundial, definiu Felipão. Ele lembrou, a respeito da pressão do cargo,
que na convocação para a Copa de 2002, quando foi campeão mundial na Coréia e
no Japão, precisou driblar a imprensa em razão de críticas que o perseguiam.
- Desta vez, dormi tranquilo, contou. "Quero ganhar o
Mundial junto com todo mundo".
- Espero que tenham o bom senso de saber que
não é o momento de que nós recebamos a, b o c. O momento é de trabalho, e que a
gente tenha esse respeito, disse Felipão, na entrevista coletiva, sobre uma
pergunta em relação ao provável assédio de políticos sobre a Seleção. E avisou:
"Não sou eu que fecha portões para treinos, é a Fifa. Visitas de pai, mão,
tio, tia, cachorro, não. Quem não gostar, saia da Seleção".
Na Copa, porém, a pressão será plena sobre a
equipe. "Ninguém sabe o que será a Copa do Mundo", resume ao 247 o
professor Gaudêncio Torquato. "É natural que o desempenho da equipe seja
um fator determinante para o humor geral". Entre um forte esquema de
segurança para evitar manifestações violentas e o histórico amor dos
brasileiros pela Seleção Brasileira, o Mundial no Brasil pode ser, como afirma
a presidente Dilma Rousseff, a #copadascopas. Ou não.
A falta de obras de infraestrutura prometidas
e o estouro no orçamento de praticamente todos os estádios construídos para a
Copa já formaram um coquetel explosivo. Ele pode não explodir, porém, se as
estrelas de Felipão corresponderem ao que todos esperam. Scolari, que levou a
Seleção Brasileira ao pentacampeonato mundial em 2002, agora terá a missão de
conduzir o grupo ao hexa e ainda espantar o fantasma de 1950, quando o Brasil
foi derrotado em casa na final da Copa pelo Uruguai. Faltam 37 dias para o
Mundial. Antes da estreia no dia 12, o time fará dois amistosos: no dia 3 de
junho, o Brasil enfrentar o Panamá, no Serra Dourada, em Goiânia; três dias
depois, a Seleção entra em campo para medir forças com a Sérvia, no Morumbi, em
São Paulo.
Leia na integra clicando AQUI.
Fonte: Brasil 247.