Previstos para ocorrem na parte da tarde, em pelo
menos 17 cidades grandes e médias do País, os protestos sob as mais variadas
bandeiras ganharam um impulso em São Paulo, dado por um grupelho de não mais de
200 ativistas e simpatizantes dos dois MST, de sem teto e sem terra.
Com bloqueios nas principais artérias de
trânsito da maior cidade do País, avançaram em direção ao estádio do Itaquerão,
onde será feita a partida inaugural da Copa do Mundo. Alguns estudantes se
juntaram à marcha. Pneus foram queimados, princípios de tumultos, registrados.
Imagens captaram cenas de fogo, fumaça e raiva que irão, mais uma vez,
percorrer o mundo. Ato de uma flagrante minoria, ainda é capaz de incentivar
cenas de baderna na parte da tarde, em outras cidades.
Nenhuma grande categoria profissional aderiu
ao protesto em São Paulo. Nem houve mobilização de cidadãos que se dispõe a
sair às tuas gritando contra a Copa do Mundo no Brasil. Mas nas faixas dos
estudantes, o que sobressai é #naovaitercopa.
A julgar pelas ocorrências durante a manhã
paulistana, circunscritas à Zona Leste, o movimento de oposição ao Mundial não
animou a enorme maioria da população da maior cidade do País. O dia transcorre
normalmente, mas as cenas mais fortes dão a sensação de que o caos deu
novamente as caras. Ele pode surgir, mas será preciso bem mais que uma ação
isolada, ainda que no entorno de um estádio da Copa do Mundo.
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Fonte:
Brasil
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