Ao lado do ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, enviado
pela presidente Dilma Rousseff ao Estado para acompanhar a crise carcerária,
governadora descartou necessidade de intervenção por estar cumprindo seu dever:
"Talvez seja o único estado do Brasil que vai ter todas as suas cidades
interligadas por asfalto", disse; segundo ela, um dos problemas que está
piorando a segurança é que o "Maranhão está mais rico
, o
que aumenta o número de habitantes".

O pedido de intervenção está nas mãos
do Procurador-Geral da República, Rodrigo Janot. As informações sobre
investimentos e providências adotadas pelo governo estadual para conter a onda
de violência e sanar os problemas dos estabelecimentos prisionais servirão de
base para a decisão. No relatório, entregue ao MPF na sexta-feira (3), o
governo diz ter garantido R$ 131 milhões para ampliar o número de vagas no
sistema carcerário, construindo ou reformando unidades prisionais.
“O Maranhão
está atraindo empresas e investimentos. Um dos problemas que está piorando a
segurança é que o Estado está mais rico
,
o que aumenta o número de habitantes”, alegou Roseana para justificar situação.

A governadora e o ministro da
Justiça anunciaram um comitê gestor de crise, que deverá contar com medidas
integradas dos poderes Legislativo, Executivo e Judiciário locais.
A Defensoria Pública, por exemplo, fará um
mutirão para analisar a situação dos presos a fim de colocar em liberdade os
que cumpriram suas penas, além de buscar alternativas penais, como
monitoramento eletrônico, para os que forem de menor periculosidade e estão em
condições de receber esses benefícios. Essas medidas poderão ajudar a desafogar
o sistema prisional, que sofre com a superlotação.
Fonte: Brasil 247.