terça-feira, 24 de dezembro de 2013

Projeto de Lei poderá reduzir território do Crato.

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Por recomendação da Secretaria de Planejamento do Ceará, tramita na Assembléia Legislativa, um Projeto de Lei que trata da redefinição das fronteiras municipais de todo o estado. No Cariri, o município de Crato poderá perder território para Farias Brito, Caririaçu, Juazeiro do Norte e Barbalha. Caso o projeto seja aprovado pelos deputados, as escrituras das áreas perdidas pelo município cratense serão transferidas do Cartório Geraldo Lobo para o Cartório Machado, em Juazeiro.
Para o geógrafo Arlindo Junior Siebra, as autoridades do Crato devem unir forças para que o projeto seja retirado de pauta e solicitado aos órgãos competentes do Estado um novo georreferenciamento.
Se isto não for feito, conforme afirma, o Crato perderá para Juazeiro e Barbalha parte do território onde ficará seu parque industrial, com 38 indústrias, e a área de exames de prática de direção e de apoio às auto-escolas da Região, no distrito de Santa Rosa, onde convergem os três municípios do Crajubar, além dos possíveis prejuízos financeiros, eleitorais e populacionais.
Os estudos topográficos na região foram realizados há dois anos pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e o Instituto de Desenvolvimento Agrário (IDACE), em parceria com a Associação de Prefeitos do Ceará (Aprece) e a União dos Vereadores do Ceará (UVC). Na ocasião, foi dado um prazo de 15 dias para os três municípios se manifestarem, o que não aconteceu. Na última semana, os gestores de Crato, Juazeiro do Norte e Barbalha reuniram-se para discutir o problema com o coordenador da Comissão de Limites Territoriais, que cuida do assunto na Assembléia Legislativa, deputado Neto Nunes. Na ocasião, foi decidida a retirada do projeto da pauta de votação e solicitados novos estudos em toda área litigiosa.
Falta definição
De acordo com o deputado Neto Nunes, os 184 municípios cearenses têm problemas de indefinição de limites, o que deixa seus prefeitos em dúvida quanto ao território por eles administrado. Conforme explicou, os ajustes já foram feitos em 124 deles, restando ainda 60 com suas limítrofes indefinidas.
Para ele, a falta da definição entre os municípios resulta em prejuízos pelo fato de as receitas serem per captas, por exemplo, o Fundo de Participação dos Municípios (FPM), que é distribuído de acordo com o índice populacional.

Fonte: Ceará News 7.
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