Estudantes
arrombaram prédio da reitoria nesta terça-feira (1º).
Eles pedem aprovação de eleições diretas para reitor da universidade.
Estudantes
da Universidade de São Paulo (USP) usaram marretas, placa de trânsito e até um
pé de cabra na tarde desta terça-feira (1º) para tentar entrar em uma reunião
do Conselho Universitário. O grupo não teve sucesso na tentativa de invasão. Na
reunião, que terminou já durante a noite, os conselheiros decidiram negar a
proposta de "eleições diretas" para
reitor, como defendiam os estudantes.
O
protesto dos estudantes começou no início da tarde em frente ao prédio da
Reitoria, na Cidade Universitária, na Zona Oeste de São Paulo. Por volta das 15h30, as portas do saguão foram
arrombadas com ajuda de uma marreta.
Depois
de os manifestantes entrarem no edifício, seguiram até a sala onde ocorreu o
encontro do Conselho Universitário. O grupo usou, além da marreta, uma placa de
trânsito e pé de cabra para tentar invadir a reunião. Após a tentativa
frustrada, eles retornaram ao saguão da reitoria e declararam a
"ocupação" do espaço. Eles dizem que pretendem permanecer até "a
saída do reitor" João Grandino Rodas.
A USP diz que os conselheiros negaram a
proposta de "eleição direta" para reitor e vice-reitor. A ideia
defendida pelos estudantes incluiria o voto dos membros das três categorias
(alunos, professores e funcionários), não só dos membros dos conselhos e
congregações.
Entretanto, somente representantes de
conselhos e congregações seguem com direito a votar para formação de uma lista
tríplice. Ao fim do processo, o governador do estado nomeia para o cargo um dos
três indicados no processo eleitoral.
O Conselho decidiu que a disputa será em
turno único, que os candidatos precisam formar chapas e apresentar programa de gestão.
Fonte:
G1.