O líder do PMDB
no Senado, Eunício Oliveira, está em franca campanha ao Governo do Estado. O
peemedebista tem percorrido o Ceará para consolidar seu nome e, ao mesmo tempo,
trabalha para conseguir o apoio do governador Cid Gomes (PROS) às suas
pretensões palacianas.
No entanto, o senador sabe que Cid só deve decidir o nome que
concorrerá ao Abolição, em 2014, e que o PROS aposta em seus pré-candidatos ao
apadrinhamento do governador. Apesar dessa indefinição, Eunício segue confiante
que será o candidato da coligação que hoje sustenta o governo de Cid.
Em entrevista ao jornal Aqui CE, o peemedebista admite
defender a antecipação - de junho para março - da convenção nacional do
partido, como forma de pressionar a composição dos palanques estaduais.
E apresenta vetos à lista de postulantes do PROS ao Abolição.
Num cenário hipotético, onde Eunício fecharia acordo com o governador Cid para
o PROS indicar a cabeça da chapa, o nome de José Albuquerque (PROS), presidente
da Assembleia Legislativa (AL), surge como um impasse.
“Se o governador quiser meu apoio, ele veta o Zezinho”,
afirmou, lembrando que hoje essa possibilidade de recuo inexiste.
Eu veto!
A resistência de Eunício à postulação do parlamentar não
surpreende. O PMDB do Ceará acusa Zezinho de criar embaraços e dificuldades,
prejudicar e perseguir os representantes da sigla na AL. “Reproduzindo um
comportamento que, inclusive, não combina nem conta com a orientação do
governador Cid”, reclama.
O estopim da crise, de acordo com o senador e virtual
candidato ao Abolição, foi Zezinho ter rejeitado a licença do vice-presidente
do Legislativo estadual, deputado Tin Gomes (PROS ), para retaliar o
peemedebista Perboyre Diógenes, sob a desculpa de que a AL não tinha dinheiro
para pagar o suplente.
O gesto denunciou a perseguição que vitima o PMDB na Casa e,
para Eunício, Zezinho não diz a verdade ao usar essa justificativa.
Fonte:
Ceará News 7.