Com a
vitória sobre o ASA nessa terça-feira, o Palmeiras não só abriu cinco pontos de
distância para o vice-líder na Série B do Brasileiro como ampliou para 15 a
vantagem na pontuação em relação ao quinto colocado, primeiro fora da zona de
acesso. Neste ritmo, é possível imaginar o acesso no início de novembro, com
cinco rodadas de antecedência. Mas ninguém no Verdão aceita falar no assunto
ainda.
Mesmo Fernando
Prass, jogador mais habituado a olhar a tabela, se recusa a fazer previsões com
17 jogos a serem disputados. "Não fiz as contas e prefiro não fazer. Se
você pensa à frente e deixa pontos pelo caminho, toda a matemática vai por água
abaixo. E estamos em um calendário muito desgastante não só na parte física,
mas psicológica. Se deixar gastar a parte psicológica com outra coisa,
complica."
As palavras do
goleiro são rigorosamente seguidas por todos. "Pensamos em ganhar jogo a
jogo. Não trabalhamos com hipótese, só em ganhar cada jogo para ter um final de
ano feliz", comentou Wesley. "O importante é somar o maior número de
vitorias que pudermos, principalmente em casa, para voltar o mais rápido o
possível para a Série A", simplificou Márcio Araújo.
Como
comandante, Gilson Kleina também contém qualquer cálculo. O discurso do
técnico, que sempre disse priorizar a distância para o quinto colocado em vez
de administrar a liderança, é em relação à necessidade de o Verdão fazer a sua
parte. Foi assim que o time aproveitou as derrotas de Chapecoense e Paraná na
última rodada para disparar.
"Queremos
o acesso antecipado, mas não adiantava nada a rodada nos privilegiar se não
fizéssemos a nossa parte. Precisamos seguir nessa pegada, manter essa batida,
estar com o foco bem alinhado. Em todo jogo, necessitaremos de muita motivação.
Vamos enfrentar no sábado o América-MG, que está querendo entrar no G-4",
ressaltou o treinador.
Fonte: Terra.com













