sexta-feira, 5 de julho de 2013

Pressão popular: Após protestos, Câmara de Juazeiro discutirá nova proposta de alteração do PCCR dos professores.

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Após uma série de manifestações contra o corte de 40% do piso salarial dos professores do município de Juazeiro do Norte, na Região do Cariri, a Prefeitura decidiu ouvir a voz das ruas e recuou da decisão.
Nos próximos dias, uma nova proposta de lei será encaminhada à Câmara Municipal. Ainda esta semana, será convocada uma sessão extraordinária para discussão da proposta.
O líder da bancada do prefeito Raimundo Macedo, vereador Sargento Nivaldo (DEM), disse que a bancada vai manter a posição de coerência. “Vamos analisar e votar no que seja melhor para os professores”, disse Nivaldo, ressaltando que se houve acordo é porque há o reconhecimento da necessidade de mudança do projeto.
O vereador Cláudio Luz (PT), único da oposição e que votou contra as alterações, disse que o novo projeto coloca os vereadores em uma “tremenda saia justa”. Para ele, os vereadores se expuseram ao votar um projeto ruim e, agora, vão ter que mudar a opinião. “Isso cria uma contradição, mas, de qualquer forma, o prefeito tem que mandar urgentemente o projeto para a Câmara".
O vereador Gledson Bezerra (PTB), também contrário ao projeto aprovado pela Câmara, disse ver com bons olhos a decisão pelo acordo, mediado pelo Ministério Público. Para ele, a reviravolta está acontecendo em resposta ao que as ruas estão cobrando através da voz popular. “Esse projeto jamais poderia ter sido aprovado da maneira que foi. Faltou, justamente, o que aconteceu com intermédio do MP, uma ampla discussão,” disse Gledson, destacando a máxima do “antes tarde do que nunca”.
O vereador João Borges (PRTB), que se retirou da sessão que aprovou o PL, disse que já havia solicitado, por meio de ofício enviado ao prefeito e as secretarias envolvidas, a ampliação das discussões, o que não aconteceu e acabou proporcionando toda essa situação. “Ainda bem que prefeitura e sindicato chegaram a um denominador comum, e que seja o melhor para os professores”, disse João Borges.
A presidente do Sindicato dos Servidores Municipais (Sisemjun), Mazé dos Santos, disse que essa foi uma conquista dos trabalhadores e da sociedade, mas a vitória só estará completa após a votação na Câmara do novo projeto. “O estado de greve continua até o cumprimento total do acordo, quando forem revogados esses pontos,” disse.
Durante o mês de julho, os professores tiram férias e, por isso, não haverá prejuízos aos alunos. O projeto já foi sancionado e deve ser publicado pelo prefeito. Após isso, a prefeitura vai enviar novo projeto à Câmara, pedindo a revogação de pontos que apontavam perda de direitos e diminuição de salários da categoria.
* Com informações do Jornal do Cariri.


Fonte: Ceará News 7.
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