quinta-feira, 27 de junho de 2013

Grupo realiza manifestação em semifinal da Copa das Confederações.

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Observadores do Ministério Publico Estadual acompanham a passeata para verificar possíveis excessos por parte da Polícia.

              Pelo menos cinco policiais e dois manifestantes estão feridos devido aos confrontos que acontecem na avenida Dedé Brasil. Dois homens da Cavalaria foram atingidos por pedras e bolas de gude. Eles recebem atendimento em um carro da Força Nacional. Uma garota passou mal e precisou ser removida com uma maca por agentes de segurança.
              A Polícia responde ao avanço dos manifestantes com pedras com bombas de gás e balas de borracha; helicópteros sobrevoam a avenida. Mais cedo, grupos montaram barricadas e fizeram fogueiras. Agentes de segurança afastaram os manifestantes, pois a preocupação é a existência de um posto de gasolina nas proximidades de onde foi ateado fogo. O Corpo de Bombeiros já está no local.

Moradores do Sumaré, comunidade próxima da área de embate, estão apavorados com a ação da Polícia. Alguns relataram estar sofrendo os efeitos do gás lacrimogêneo dentro de suas casas.
            Alguns ônibus - que transportavam torcedores para a Arena Castelão, foram rendidos pelos manifestantes. Um dos veículos - pertencente à empresa Vega, foi pedrejado e teve todas as vidraças quebradas. Os agentes de segurança tiveram dificuldade para fazer os grupos recuarem. A Polícia Rodoviária Federal (PRF) também chegou à avenida Dedé Brasil. Barulho de bombas continua sendo escutado por todos os lados. 
Às 14h
            Os manifestantes fizeram uma barricada com pneus e atearam fogo em um trecho da avenida Dedé Brasil. A Polícia usa bala de borracha e bomba de gás para tentar dispersar o grupo.  Um manifestante foi ferido na perna por uma bomba e levado, pela Polícia, para ser atendido após a barreira policial. O Batalhão de Choque avançou e os manifestantes recuaram um pouco. Os observadores do Ministério Público ainda não identificaram excesso da Polícia na ação desta quinta-feira.
Moradores do Sumaré, área próxima ao confronto, estão apavorados com a violência na área.
13h30min
            Alguns manifestantes passaram a jogar pedras e coquetel molotov nos policiais e conseguiram ultrapassar a primeira barreira. A Polícia revidou o ataque com bombas de gás lacrimogêneo, o que fez dispersar o protesto. O Batalhão de Choque está avançando para evitar que os manifestantes cheguem perto do estádio Arena Castelão. Manifestantes contrários ao ataque gritam "não à violência" no protesto.
13h
            Um grupo jogou rojão e atirou fogos de artifício. Nesse momento, alguns mais exaltados jogaram pedras e bolas de gude nos PMs, que não revidaram. Outros manifestantes pediram para que esse grupo parasse com a violência. Após esse primeiro embate, tudo voltou a ficar tranquilo. Observadores do Ministério Público continuam a conversar com os manifestantes para evitar o confronto.
12h53min
            A Polícia Militar estima que cerca de 5 mil pessoas estejam participando do protesto na avenida Dedé Brasil, neste momento. Continua tudo tranquilo no local da manifestação. Um policial chegou a conversar com um grupo de pessoas. Ele disse que não queria confronto e que qualquer manifestação seria respeitada se os manifestantes não tentassem ultrapassar a barreira policial. Durante a conversa, o grupo repassava as informações ao restante dos participantes. Eles estão na avenida Dedé Brasil, no cruzamento com a rua Corumbá.

12h35min

            A manifestação chegou à barreira da Polícia Militar, no Passaré. Observadores do Ministério Público chegaram a conversar com alguns manifestantes mais exaltados, que estavam com pedras na mão, para evitar a violência.  A manifestação segue pacífica. Os manifestantes cantaram o Hino Nacional ao chegar na barreira policial. Agora, eles gritam palavras de ordem.
            Após a primeira barreira policial, há mais duas barreiras - a cavalaria da PM e o batalhão de Choque, antes da chegada à Arena Castelão.
 

12h15min
            Neste momento,  os manifestantes estão parados no cruzamento entre a avenida Pedro Ramalho com rua Marechal Bittencourt para decidir se irão para o local onde há o bloqueio da Polícia ou se contornam em uma rua paralela para evitar o confronto. Os mais exaltados querem ir em direção ao bloqueio policial. O protesto segue pacífico.
            Viaturas do Ronda do Quarteirão acompanham à distância a manifestação. Helicóptero da Coordenadoria Integrada de Operações Aéreas (Ciopaer) também está sobrevoando a área. Muitos sindicatos e associações comunitárias estão participando dessa manifestação, entre eles o Conlutas, o Movimento de Associação Unidas e a Adufce.

11h30min

            Manifestantes já começaram a passeata na avenida Dedé Brasil, rumo à Arena Castelão, onde irá ocorrer a semifinal da Copa das Confederações entre Espanha e Itália. Um grupo de cerca de mil pessoas, segundo a Polícia Militar, saíram da concentração na pracinha da Universidade Estadual do Ceará (Uece), no Itaperi.

            O clima é de tranquilidade e há poucos policiais e viaturas acompanhando os manifestantes até o momento. Próximo ao estádio há um bloqueio da Força Nacional. Observadores do Ministério Público Estadual acompanham a passeata para verificar possíveis excessos por parte da Polícia.

            Entre os manifestantes, há forte presença de sindicatos e associações, principalmente de policiais militares, que estão à paisana e não quiseram se identificar. O vereador Capitão Vagner (PR) esteve na concentração e conversou com alguns membros da associação.

            A manifestação foi organizada via rede social com a criação dos grupos "+ Pão - Circo" e "Fortaleza Corajosa vai parar". Até agora, as principais reivindicações nos cartazes e bandeiras dos manifestantes são relativos à tarifa do transporte público e à entrega imediata das carteirinhas de estudante.


Fonte: O Povo.
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