Apesar dos discursos
por moralização e transparência dos gastos públicos, o
presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), não tem citado a concessão de
licenças médicas aos colegas de Congresso. Segundo o jornal O Estado de S.
Paulo, entre 2011 e 2012, servidores e funcionários comissionados do Senado
tiraram 87,5 mil dias de licenças. Dados inéditos apontam que, desde o início
da atual legislatura, cada trabalhador da Casa afastou-se por motivo de saúde
em média por 14 dias.
O levantamento aponta que a maioria
das licenças entre 2011 e 2012 foram tiradas por servidores efetivos.
Considerando o salário médio desses servidores em abril – de R$ 19 mil -, o
Senado gastou no período cerca de R$ 50 milhões por dias não trabalhados por
seus servidores efetivos nos últimos dois anos. Após 15 dias de afastamento, os
servidores do Senado continuam recebendo o salário normalmente, após passar por
uma avaliação médica. Já o “trabalhador comum” é encaminhado para uma perícia
do INSS, que pode ou não liberar o auxílio-doença.
Fonte: Jornal
do Brasil.