Se
o texto de Carlos Zarattini (PT) fosse aprovado, o dinheiro dos futuros
contratos estariam carimbados, podendo ser usados por municípios, estados e
União unicamente para educação. No entanto, para parlamentares contrários à
proposta, acabou valendo mais o peso das alianças municipais dos deputados com
prefeitos. “Pesa mais o corporativismo do que a vinculação para a educação. A
discussão tem que começar do zero”, lamentou o líder em exercício do Psol, Ivan
Valente (SP).
Câmara
aprova royalties sem dinheiro para educação. União dos estados que não produzem
petróleo imprime derrota ao governo da presidente Dilma Rousseff, que queria
exclusividade das verbas do petróleo destinadas para a educação.
Os
deputados dos estados não produtores conseguiram fazer valer sua força na
Câmara e derrubaram a proposta avalizada pelo governo para um novo modelo de
partilha do petróleo no país. Os parlamentares aprovaram o texto que veio do
Senado, que beneficia as unidades da federação que não produzem o combustível,
em detrimento dos estados produtores, como Rio de Janeiro e Espírito Santo.
Quem votou SIM, aprovou o projeto que não destina 100% dos lucros para a educação. Os
deputados que votaram NÃO, rejeitaram a proposta aprovada, pois apoiavam
o projeto do governo de repasse integral para a educação.
Abaixo, votos
divididos por PARTIDO:
PC do B
Chico Lopes – Não
João Ananias –
Não
PMDB
Danilo Fortes –
Não
Genecias Noronha
– Não
Mauro
Benevides – Não
Raimundão – Não
PP
Pe. Zé
Linhares – Sim
PR
Gorete Pereira
– Sim
Vicente Arruda
– Sim
PSB
Antônio
Balhman – Não
Domingos Neto –
Não
Edson Silva – Não
PSD
Manoel
Salviano – Sim
PSDB
Raimundo Gomes
de Matos – Sim
PT
Artur Bruno – Não
Eudes Xavier –
Não
José Guimarães
– Não
PTB
Arnon Bezerra –
Sim
Fonte: Anonymous Brasil