Organização
criminosa fraudava licitações de obras de combate à seca.
Cerca de 50 pessoas estão sendo investigadas pela Polícia Federal.
Organização
criminosa fraudava licitações de obras de combate à seca.
Cerca de 50 pessoas estão sendo investigadas pela Polícia Federal.
A
operação ''Cactus'', da Polícia Federal, investiga contratos da ordem de R$ 48
milhões em 20 cidades doCeará, Aparecida de Goiânia (GO),
Brasília (DF) e Natal (RN). Segundo a delegada da Polícia Federal e
coordenadora da operação, Cláudia Braga, os recursos eram destinados,
especialmente, à execução de obras de combate à seca.
A
Polícia Federal cumpriu, na manhã desta quinta-feira (21), 62 mandados de busca
e apreensão para investigar organização criminosa especializada em desviar
recursos públicos federais transferidos para prefeituras. Ninguém foi preso.
Cerca de 50 pessoas estão sendo investigadas
na operação. Entre os crimes cometidos estão fraude em licitações,
formação de quadrilha, corrupção ativa e passiva, falsidade de documentos e
tráfico de influência.
De acordo com a Polícia, a
organização se servia de lobby político para direcionar os recursos federais
para determinados municípios. A organização se encumbia de todo o processo
licitatório, escolhendo desde as empresas que participariam da licitação e até
quem seria o vencedor. "As investigações tiveram início em 2008, quando
foram identificadas que empresas gerenciadas por 'laranjas' e até
empresas fantasmas haviam vencido licitações", explica a delegada.
Os
mandados foram expedidos pela 11ª Vara da Justiça Federal, em Fortaleza, e a
investigação corre em segredo de justiça, razão pela qual a PF não divulgou
nenhum nome de pessoas investigadas. Segundo a PF, em todos os locais de
busca e apreensão de documentos havia indícios de envolvimento ou facilitação
para o desvio de recursos.
Um dos mandados de busca e
apreensão foi cumprido na residência do ex-diretor geral do Departamento
Nacional de Obras Contra as Secas (Dnocs), Elias Fernandes, na cidade de Natal
(RN). O ex-diretor geral disse que está tranquilo em relação à busca e
apreensão de documentos realizada pela Polícia Federal na manhã desta
quinta-feira (21).
Elias
Fernandes falou com o G1,
por telefone, enquanto os policiais federais ainda estavam em sua residência,
na avenida Afonso Pena, no Bairro Tirol. “Os policiais disseram que se trata de
uma determinação de um juiz do Ceará. Eu deixei eles bem à vontade para fazerem
o trabalho deles”, disse o ex-diretor, que também é ex-deputado.
Fonte: G1 Ceará.
Do Blog: Já sabemos o destino destes desmantelados, serão julgados e absolvidos,
salve aqueles que passam um mês na cadeia, as “brechas” presentes na lei
brasileira sempre lhes serão favorável. No Brasil a lei não está para todos, mas
para quem pode pagar por ela, casos remanescentes não nos deixa mentir, se
deveria mudar a mensagem na bandeira brasileira de “ordem e progresso” para “pais
da impunidade”, bem mais sugestivo e condizente com a realidade que
presenciamos.