Taxa de crescimento ficou acima da
média nacional, de 0,9%.
Setor que 'sustenta' a economia do Ceará é o comércio, segundo Ipece.
Setor que 'sustenta' a economia do Ceará é o comércio, segundo Ipece.
O Produto Interno Bruto (PIB) do Ceará cresceu 3,15% no
terceiro trimestre (julho, agosto e setembro) de 2012, de acordo com dados
divulgados pelo Instituto de Pesquisa e Estratégia Econômica do Ceará (Ipece)
nesta terça-feira (4). O índice no Ceará supera a média nacional do mesmo
período, de 0,9%.
O índice acumulado dos três
primeiros trimestres registra crescimento de 3,27% em relação ao mesmo período
de 2011. O Produto Interno Bruto mede o total de riqueza adicionada ao estado
por meio de atividade econômicas e recolhimento de impostos.
De acordo com o Ipece, o setor de serviço é o que
“sustenta” é a economia do estado. Neste terceiro trimestre, em comparação a
igual trimestre de 2011, a taxa de serviços alcançou o patamar de 6,48%.
O setor da indústria apresentou a
segunda maior taxa de crescimento, de 4,14%, no terceiro trimestre de 2012,
acumulando uma taxa de 2,6% de janeiro a setembro do corrente ano. O resultado,
segundo o Ipece, foi influenciado pelos desempenhos da construção civil e os
serviços de eletricidade, gás e água, que seguem com taxas positivas e
sustentando o desempenho do setor.
O setor que vem registrando
resultados negativos, ao longo do ano de 2012, é o da agropecuária, que
registrou uma queda 19,27% no terceiro trimestre, contribuindo para uma taxa
acumulada negativa no ano, de -23,16% , nas comparações com os mesmos períodos
de 2011. No caso brasileiro, a agropecuária foi positiva em 3,6%, no trimestre
e -1,0% no acumulado do ano. Entre as razões para o fraco desempenho da Agropecuária
cearense, está, "em grande parte", a queda da produção de grãos e de
algumas frutas e leguminosas, em função da estiagem que atinge o estado.
O professor Flávio Ataliba,
diretor do Ipece, afirma que a perspectiva para o fechamento do PIB de 2012 é
de que o a taxa fique entre 3,5 e 4,0% (superior à média de crescimento
previsto para o PIB brasileiro, de 0,9%).
Fonte: G1-CE