Tiroteio matou 20 crianças e 6
adultos, além do atirador, em Newtown.
Ele matou a mãe, que é professora no local; outra morte é investigada.
Ele matou a mãe, que é professora no local; outra morte é investigada.
Um tiroteio em uma escola fundamental deixou pelo menos
27 mortos, 20 deles crianças, nesta sexta-feira (14), na pequena cidade de
Newtown, no estado americano de Connecticut, segundo a polícia. Outra pessoa
adulta morreu em um incidente relacionado com o crime.
Inicialmente, a imprensa
americana identificou o atirador, que morreu no local, como Ryan Lanza, de 24
anos. Depois, órgãos retificaram a informação: o morto seria Adam Lanza, de 20
anos. Ryan, seu irmão, estaria vivo e prestando depoimento em Nova Jersey.
A polícia ainda estava
identificando o cadáver.
A chamada de emergência para a
ocorrência ocorreu às 9h41 locais, segundo a polícia local.
Morreram 18 crianças no local, e outras duas no hospital.
Seis adultos também morreram, além do próprio atirador.
Entre os mortos na escola, estava
a própria mãe do atirador, que era professora e seria o alvo principal do
atirador.
Segundo testemunhas, o atirador
entrou na escola e matou a mãe, em uma sala de aula de pré-escola.
Depois,atirou contra os alunos, saiu, e atirou em adultos, antes de morrer.
Entre os adultos mortos, estariam
o diretor e a psicóloga.
O atirador também teria matado
outra pessoa, que, segundo a imprensa americana, seria seu pai, em uma casa em
Hoboken, em Nova Jersey. Essa informação ainda está sendo investigada, segundo
a polícia.
Durante o ataque, o atirador
levava quatro armas e um colete à prova de balas, segundo a polícia.
Testemunhas disseram que ele estava mascarado.
Ainda não se sabe quem teria
disparado o tiro que o matou. Segundo o "New York Times", ele se
matou antes da chegada da polícia.
Crianças entre 5
e 10 anos
O ataque é um dos mais graves ocorridos em escolas nos Estados Unidos. O número de vítimas é o segundo maior em ataques do gênero, só ficando atrás do massacre de 2007 na universidade Virginia Tech, que deixou 32 mortos.
O ataque é um dos mais graves ocorridos em escolas nos Estados Unidos. O número de vítimas é o segundo maior em ataques do gênero, só ficando atrás do massacre de 2007 na universidade Virginia Tech, que deixou 32 mortos.
O tiroteio desta sexta ocorreu na
escola Sandy Hook, que tem cerca de 600 alunos com idades variando entre 5 e 10
anos.
Newtown é uma cidade de cerca de
27.500 habitantes, subúrbio da capital estadual, Hartford, e situada 128
quilômetros a nordeste de Nova York.
'Horrendo'
Uma foto do local, feita pelo jornal "Newtown Bee" pouco após o incidente, mostrou uma fileira de crianças assustadas sendo retiradas do local pela polícia, indo para lugar seguro.
Uma foto do local, feita pelo jornal "Newtown Bee" pouco após o incidente, mostrou uma fileira de crianças assustadas sendo retiradas do local pela polícia, indo para lugar seguro.
Imagens de TV mostraram a polícia
e ambulâncias no local, e pais correndo em direção a escola.
"Foi horrendo", disse Branda Lebinski, mãe de
uma aluna. "Todo
mundo estava histérico, pais, alunos. Havia crianças saindo da escola
sangrando. Eu não sei se eles foram baleados, mas eles estavam sangrando."
2012 violento
nos EUA
Os Estados Unidos já tiveram uma série de tiroteios em locais públicos este ano.
Os Estados Unidos já tiveram uma série de tiroteios em locais públicos este ano.
Mais recentemente, um atirador
abriu fogo em um shopping center do Oregon, matando duas pessoas, e depois se
suicidou, na terça-feira.
O pior ataque ocorreu em julho em
uma sessão da meia-noite de um filme da série "Batman", em Aurora, no
Colorado, que matou 12 pessoas.
No mês passado, o atirador Jared
Loughner foi condenado à prisão perpétua por matar seis pessoas em Tucson,
Arizona, em janeiro de 2011 em um ataque alvejando a congressista Gabrielle
Giffords, que foi baleada na cabeça a queima-roupa, mas sobreviveu.
Tiroteios com mortos são frequentes em locais públicos no país e, geralmente, terminam com o atirador sendo baleado ou se suicidando.
Tiroteios com mortos são frequentes em locais públicos no país e, geralmente, terminam com o atirador sendo baleado ou se suicidando.
Contudo, apesar das tragédias, o
apoio a leis mais duras sobre o porte de armas divide opiniões, com muitos
americanos se opondo às restrições ao que eles consideram ser um direito
constitucional para manter armas de fogo potentes em casa.
Fonte: G1