Segundo empresários, a não realização
do evento trará prejuízos.
Prefeito eleito Roberto Cláudio disse que 'fará de tudo' para realizar festa.
Prefeito eleito Roberto Cláudio disse que 'fará de tudo' para realizar festa.
Faltando 45 dias para o Réveillon, a festa em Fortaleza
segue indefinida. O receio de que a festa não aconteça atinge os principais
setores ligados ao turismo da cidade. A rede hoteleira deve sentir os impactos
no setor, caso a festa seja cancelada. Fortaleza tem o segundo maior Réveillon
do país, ficando atrás apenas do Rio de Janeiro. "Com certeza pode haver
alguns cancelamentos de hotéis, mas principalmente toda uma estrutura que gera
tudo isso", afirmou o vice-presidente da Associação Brasileira da Indústria
de Hotéis no Ceará (Abih-CE), Régis Medeiros. "Se o Réveillon não vier
para Fortaleza, vai ser um grande prejuízo para todo o setor", falou o
presidente Associação de Bares e Restaurantes Ivan Assunção.
Barraqueiros na
bronca
O período de maior movimento na Praia do Futuro acontece na última semana do ano. Segundo a presidente da Associação das Barracas de Praia de Fortaleza, Fátima Queiroz, o dia 1º de janeiro chega a ter um movimento três vezes maior que a média dos outros dias. A possibilidade da quebra da tradição também preocupa quem trabalha na praia. "Nós temos hoje um trabalho grande na questão de criar toda uma infraestrutura para receber essas pessoas que virão para Fortaleza . Se a festa não acontecer, toda a cidade perde e a cadeia produtiva do setor vai ter um prejuízo que não temos nem como mensurar", disse.
O período de maior movimento na Praia do Futuro acontece na última semana do ano. Segundo a presidente da Associação das Barracas de Praia de Fortaleza, Fátima Queiroz, o dia 1º de janeiro chega a ter um movimento três vezes maior que a média dos outros dias. A possibilidade da quebra da tradição também preocupa quem trabalha na praia. "Nós temos hoje um trabalho grande na questão de criar toda uma infraestrutura para receber essas pessoas que virão para Fortaleza . Se a festa não acontecer, toda a cidade perde e a cadeia produtiva do setor vai ter um prejuízo que não temos nem como mensurar", disse.
A polêmica que envolve o Réveillon tomou força quando a
prefeita de Fortaleza, Luizianne Lins, trouxe à tona a possibilidade do
cancelamento da festa em uma entrevista na última terça-feira. Segundo
Luizianne Lins, ela precisa "de garantias" de que o prefeito eleito
Roberto Cláudio vai "pagar as contas da festa". “Todos os anos eu
tenho que me explicar sobre o Réveillon então eu vou fazer algumas ponderações.
Eu não quero depois estar sendo questionada por qualquer órgão porque eu não
vou poder me defender. Então eu vou consultar o setor jurídico e saber se o
prefeito vai garantir que vai pagar a conta da festa”, afirmou Luizianne Lins.
A possibilidade que a festa venha
em um formato mais modesto também preocupa. Nesse mesmo período no ano passado,
as atrações para o Réveillon já estavam definidas. A grande expectativa era
para o show de Ivete Sangalo. O evento marcou quem esteve aqui no Aterro.
Mas se o Réveillon de Fortaleza
depende da colaboração da próxima gestão, o prefeito eleito Roberto Cláudio
afirmou que está à disposição para ajudar. Mas ressaltou que o dinheiro para
pagar a despesa já deve estar disponível na conta da prefeitura. "É
importante deixar claro que o processo está sendo licitado, contratado na atual
gestão. E para isso é necessário que a prefeitura faça o empenho e garanta os
recursos para a realização do evento que a lei prevê. Mas o que for
responsabilidade nossa vamos nos esforçar para proporcionar uma bela festa",
disse.
Desde 2003, o Réveillon de
Fortaleza é a maior festa do estado do Ceará. Em 2012, o evento atraiu 1,5
milhão de pessoas e custou R$ 5,5 milhões, de acordo com a Prefeitura de
Fortaleza.
Fonte: G1-CE













