Pedro Bial, 54, Apresentador do BBB. Com suas "crônicas" patéticas
(ele se diz poeta), o público é obrigado a ouvir suas bravatas enquanto os
comerciais vão sendo apresentados. Apelação ao estilo discurso de pastor evangélico.
Plágio: O Talento do Artista Brasileiro
Vai começar, em janeiro de 2012, mais um
BBB, ou
Big Brother Brasil.
O próprio nome do programa já é uma amostra do que se oferece por aqui,
em termos de "talento". O programa é um plágio do antigo e
malfadado programa
Big Brother de 1999, que não fez sucesso no primeiro
mundo (ele foi exibido nos países baixos: Holanda e Bélgica) por causa do
flagrante mal gosto publicitário que envolvia a sua exibição.
Lá se colocava pessoas fúteis trancafiadas e vigiadas por câmeras, para o
deleite das pessoas que, ao mesmo tempo em que presenciavam
cenas indecentes eram obrigadas a verem comerciais dos produtos que
financiavam aquilo tudo. Por fim o povo não gostou da baixaria e o negócio
naufragou. E olhe que, por lá, as pessoas que se submetiam a essa exposição
não ficavam nem 15 dias trancafiados. A produtora do BB,
Endemol, holandesa,
resolveu então procurar ares mais amistosos para derramar a sua porcaria
televisiva. E onde mais poderia encontrar esses "olhares amistosos"?
Aqui no Brasil a coisa é diferente da Holanda. O povo parece gostar do lixo que
vem do primeiro mundo e o adota como "
sucesso estrondoso nacional", desde
que tenha um nome em inglês. Assim, a "produção" da Endemol holandesa, em
parceria com a Rede Globo investe em uma bela casa onde umas 15 pessoas,
homens e mulheres, geralmente já engatilhadas no meio artístico se engalfinham
na semvergonhice, escancarando em horário nobre (24 horas na TV paga)
obcenidades e frivolidades, mesmo sabendo que crianças estão vendo, por uns
3 meses, tudo para que se fature horrores as custas de propagandas e ligações
para as redes de telefonia
Crônicas Grotescas
No programa original, na Holanda, a coisa era mais direta. O povo votava todo
dia e os perdedores saiam da casa, voltando para o anonimato.
Mas aqui, a palhaçada é elevada ao extremo da apelação, sempre no sentido
de se ganhar tempo. Até entrevistas com pessoas completamente ignorantes
são feitas nas ruas para influenciar a opinião das classes D e E. Perguntas
idiotas como "
Você acha que fulana deveria beijar fulano?" são feitas e
debatidas pelo povo comum, ferindo os ouvidos das pessoas mais inteligentes
que são obrigadas a vigiarem seus filhos, crianças, dessas coisas, o que não
é fácil já que elas são o público alvo do programa.
O pior no entanto não são essas coisas. São as "
crônicas" do apresentador
Pedro Bial, que assume o papel de "
Grande Irmão". Mal vestido, ele tem que
fazer aqueles maçantes discursos o tempo todo, até para apresentar os comerciais.
Tudo para ganhar tempo e torrar a paciência dos críticos. Uma vez ele ficou falando
durante 10 minutos só para dizer que alguém estava eliminado no "paredão".
Depois de dizer que "
todas as estrelas estavam torcendo" por ele, o tirou da
disputa pelo "milhão", colocando a culpa na "
votação popular" (mas que na
verdade acontece por iniciativa dos diretores da Globo, que escolhem entre
seus preferidos).
Sem dúvida, com o
BBB, a
Rede Globo "ganha" o seu período brega máximo, bem
ao estilo do
SBT e da
Record.
Como entra muito dinheiro nesse programa, a censura se cala (mediante "
algum").
O
Ministério da Saúde também não faz nada e o povo chucro é incentivado a se
drogar com essa merda.
Fonte: http://denunciasecriticas.blogspot.com/2011/12/televisao-brasileira.html