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INSS vai suspender a exigência da prova de vida dos beneficiários para evitar
ida às agências bancárias num momento de avanço do novo coronavírus no Brasil,
antecipou ao Estadão/Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo
Estado, o presidente do órgão, Leonardo Rolim. A medida valerá também para
segurados que fazem o agendamento domiciliar do procedimento.
"Vamos suspender a exigência até o Ministério da Saúde nos orientar que não cabe mais (a suspensão). O que pudermos fazer para evitar o deslocamento (do beneficiário) vamos fazer", disse.
O INSS também já está discutindo a operacionalização da concessão do auxílio-doença para segurados da Previdência que já testaram positivo para o coronavírus e precisarão ficar em isolamento. O mais provável, segundo Rolim, é que eles sejam dispensados da perícia médica, justamente para evitar o alastramento da infecção.
As medidas estão sendo discutidas sob orientação do Ministério da Saúde. O INSS ainda aguarda outras diretrizes para decidir sobre outras questões, como funcionamento de agências. Uma reunião será realizada nessa sexta-feira, 13, sobre esses temas.
A prova de vida é feita pelo segurado a cada 12 meses para comprovar que está vivo. Esse procedimento é obrigatório para que o benefício continue sendo pago. A prova de vida é feita na agência bancária. Em casos de impossibilidade de locomoção ou se o segurado tiver mais de 80 anos, o procedimento pode ser feito em seu domicílio por um servidor do INSS.
Segundo Rolim, o objetivo com a medida é evitar risco de ampliar a contaminação. Ele lembra que muitos dos segurados que precisam de atendimento presencial são idosos - grupo de risco para infecção pelo coronavírus.
O objetivo, informou o presidente, é orientar a população para evitar idas desnecessárias às agências bancárias e do próprio INSS.
O POVO