(Foto: Reprodução) |
15
de março. General Heleno / Capitão Bolsonaro. O Brasil é nosso, não dos
políticos de sempre". A mensagem do presidente Jair Bolsonaro, do próprio
aparelho celular, ao repassar vídeo pelo WhatsApp, para a convocação da
manifestação do dia 15 de março, organizado por movimentos de extrema direita
para defender o governo e protestar contra o Congresso Nacional e o Supremo
Tribunal Federal, causou reação no meio político.
“Se
o próprio presidente da República convoca manifestações contra o Congresso e o
STF, não resta dúvida de que todos aqueles que prezam pela democracia devem
reagir”, disse o ex-ministro Ciro Gomes.
“O
que o Brasil precisa é gerar empregos, tirar o povo da pobreza. Bolsonaro nunca
combinou com democracia. É um falso patriota que entrega nossa soberania aos
Estados Unidos e condena o povo à pobreza. Um falso moralista", rebateu o
ex-presidente Lula.
“Temos
que parar Bolsonaro! Basta! As forças democráticas deste país têm que se unir
agora. Já! É inadiável uma reunião de forças contra esse poder autoritário. Ou
defendemos a democracia agora ou não teremos mais nada para defender em breve”,
disse o deputado federal Alessandro Molon (PSB-RJ), que propõe reunião de
emergência entre Rodrigo Maia (Câmara Federal) e Davi Alcolumbre (Senado),
diante da defesa do presidente contra o Congresso Nacional.
“Mais
do que crime de responsabilidade, é claro atentado à democracia e à República o
apoio do presidente Bolsonaro a uma convocação de manifestação nitidamente
antidemocrática. Pregação de uma quartela para fechar o Congresso e o STF”,
reagiu o presidente do Cidadania, Roberto Freire.
DETALHE
- Ninguém criticou o fato de Bolsonaro ter assinado como capitão do Exército
Brasileiro, não como presidente da República.
Eliomar de Lima