Os
saques da poupança superaram os depósitos em julho. A retirada líquida chegou a
R$ 1,605 bilhão, informou hoje (6) o Banco Central (BC). Esse foi o primeiro
resultado negativo para meses de julho desde 2016 (R$ 1,115 bilhão) e a maior
retirada líquida para o mês desde 2015 (R$ 2,453 bilhões).
No
mês passado, foram aplicados R$ 213,004 bilhões, contra a retirada de R$
214,609 bilhões. Os rendimentos creditados nas contas de poupança somaram R$
3,020 bilhões. O saldo da poupança nos bancos ficou em R$ 802,063 bilhões.
No
acumulado de sete meses do ano, a poupança apresenta retirada líquida de R$
16,104 bilhões. Em 2019, apenas nos meses de março (R$ 1,852 bilhão) e junho
(R$ 2,497 bilhões) houve captação líquida, com mais depósitos do que saques.
Pela
legislação em vigor, o rendimento da poupança é calculado pela soma da Taxa
Referencial (TR), definida pelo BC, mais 0,5% ao mês, sempre quando a taxa
básica de juros, a Selic, está acima de 8,5% ao ano. Quando a Selic é igual ou
inferior a 8,5% ao ano, como ocorre atualmente, a remuneração da poupança passa
a ser a soma da TR com 70% da Selic. Atualmente a Selic está em seu menor nível
histórico: 6% ao ano.
Agência Brasil