O
professor, historiador e comentarista político Marco Antonio Villa se revoltou
e explicou seu afastamento da Rádio Jovem Pan, nesta terça-feira, 27.
“O
que aconteceu foi o seguinte: após o ‘Jornal da Manhã’ recebi a comunicação do
vice-presidente da empresa [José Carlos Pereira] dizendo que não queria os meus
serviços pelos próximos 30 dias”, disse Villa ao portal UOL.
“Não
é agradável o que eu estou passando, não sou moleque, tenho história, compromisso
com a história. Mas como diz o poeta: ‘tento manter a espinha ereta (não me
dobro aos poderosos) e o coração tranquilo’, desabafou. Questionado se irá
retornar ao ar após os 30 dias afastado, Villa afirma não ter decidido: “Estou
refletindo se volto ou não”.
Ao
portal Teleguiado, o comentarista disse que não foi demitido da Jovem Pan e não
está de férias.
“Sou
PJ. No dia 24, após o Jornal da Manhã, a direção pediu para que eu não
prestasse serviços durante um mês”.
“Por
enquanto, a rádio não disse se o contrato será encerrado de vez”, completou.
O
súbito afastamento fez com que ouvintes e blogueiros aventassem a possibilidade
de o governo Bolsonaro ter pedido a cabeça de Villa.
Ao
Uol o comentarista disse: “Seria leviandade da minha parte dizer que ele teve
um dedo nessa história. Não posso dizer que ‘sim’, nem que ‘não’. Seria uma
irresponsabilidade”, avalia.
Em
relação às reclamações da militância pró-governo, Villa garantiu que tratará
Bolsonaro igual tratou Temer e Dilma.
“Não
estou contra o governo, mas também não sou a favor. Eu comento com absoluta
independência. Isso não agrada no Brasil. O poder não gosta de liberdade”.
Fonte: MSN