Presidente fez um pronunciamento em cadeia de Rádio e TVIsac Nóbrega/PR |
Presidente
advertiu que, sem a aprovação da reforma da Previdência, o Brasil não terá
dinheiro para investir
Um
dia após a aprovação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da reforma da
Previdência na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara, o Palácio do
Planalto comemorou sua primeira vitória e fez acenos ao Congresso.
O
presidente Jair Bolsonaro realizou, na noite desta quarta-feira, um
pronunciamento em cadeia de Rádio e TV, agradecendo aos parlamentares, em
especial ao presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ).
"Agradeço
ao empenho e o trabalho da maioria dos integrantes da comissão e também o
comprometimento do presidente Rodrigo Maia", disse o presidente.
Ele
se mostrou confiante na aprovação da reforma nas próximas votações. "O
Governo continua a contar com o espírito patriótico dos parlamentares para a
aprovação da nova Previdência".
Bolsonaro
aproveitou o pronunciamento para destacar os efeitos de um eventual fracasso na
tramitação da reforma.
"Se
nada for feito, o País não terá recursos para garantir uma aposentadoria para
todos os brasileiros. Sem mudanças, o Governo não terá condições de investir em
áreas importantes para as famílias, como saúde, educação e segurança. Com a
reforma, os mais pobres pagarão menos", alertou o presidente.
Próximo passo
Após
reunião com Maia, o secretário especial de Previdência e Trabalho, Rogério
Marinho, disse, nesta quarta-feira, que a comissão especial, segunda etapa da
reforma da Previdência, deve ser instalada apenas na próxima semana.
Marinho
avaliou que o placar da CCJ, que aprovou a PEC por 48 a 18 votos, foi "uma
vitória superlativa".
Popularidade
Também
foram divulgados, nesta quarta-feira, novos dados sobre a popularidade do
Governo. Pesquisa CNI/Ibope mostrou que 35% dos brasileiros entrevistados
avaliam a gestão de Bolsonaro como ótima ou boa; 31% como regular; 27% como
ruim ou péssima; e 7% não sabem ou não responderam à pergunta.
A
maneira de governar do presidente é aprovada por 51% dos entrevistados e
desaprovada por 40%. Já 51% dos entrevistados afirmaram confiar no presidente,
enquanto 45% não confiam.
Diário
do Nordeste