De acordo com informações a moto em que Antônio Cláudio Martins (23), estava colidiu com um cachorro quando retornava para Taperuaba, em seguida outra moto que transitava em sentido contrario acabou colidindo com Cláudio que foi encaminhado para Sobral e faleceu na noite de ontem (18), no hospital Santa Casa.
Acidentes.
O
alto índice de mortes no trânsito de Taperuaba é assustador, nos últimos 6
meses foram registradas 6 mortes nas estrada de nosso distrito.
Os
acidentes de trânsito matam cada vez mais pessoas em todo o planeta, com 1,35
milhão de óbitos por ano, alerta a Organização Mundial da Saúde (OMS), preocupada com a
falta de medidas de segurança nos países mais pobres.
Em
seu relatório mundial sobre segurança nas estradas, a OMS afirma ainda que os
acidentes de trânsito são atualmente a principal causa de morte entre crianças
e jovens com idades entre 5 e 29 anos.
Nos
últimos anos, o número de mortes nas estradas em todo o mundo aumentou de modo
constante, com 1,35 milhão de falecimentos registrados em 2018. Em uma
comparação, a OMS contabilizou mais de 1,2 milhão de mortos em um documento
publicado em 2009.
"Estas
mortes representam um preço inaceitável para a mobilidade", afirmou o
diretor geral da OMS, dr. Tedros Adhanom Ghebreyesus, em um comunicado.
"Não
há desculpa para a passividade. Este relatório é um apelo aos governos e seus
sócios para que adotem medidas muito mais importantes", completou.
A
OMS destaca, no entanto, que "as taxas de mortalidade em relação ao
tamanho da população mundial estabilizaram nos últimos anos", o que sugere
que "os esforços em segurança de trânsito em alguns países de renda média
e alta mitigaram a situação".
Analistas
atribuem os resultados positivos em grande parte a legislações mais severas
relacionadas aos principais riscos no trânsito, como a velocidade, o consumo de
álcool, a direção perigosa e a ausência de cintos de segurança, capacetes de
motociclistas ou cadeirinhas para crianças.
A
OMS também ressalta a importância de infraestruturas mais seguras, como pistas
reservadas para ciclistas e motociclistas, assim como de reforçar as condições
de segurança dos veículos, como o controle eletrônico da estabilidade e dos
freios.
Apesar
de uma situação melhor nos países ricos, o número de mortes nas estradas não
caiu em nenhum país de renda baixa, sobretudo pela ausência de medidas para
melhorar a segurança, afirma o relatório.
O
risco de morte nas estradas continua sendo três vezes maior nos países pobres
em comparação às nações mais ricas, com as taxas mais elevadas de mortalidade
na África (26,6 para cada 100.000 habitantes) e as menores na Europa (9,3 para
cada 100.000 habitantes).
Desde
a última edição do relatório da OMS, há 3 anos, três regiões do mundo
registraram queda nas taxas de mortalidade nas estradas: América, Europa e o
Pacífico Oeste. A queda mais expressiva aconteceu nesta última região.
Brasil
e redução de velocidade
O
relatório faz importantes atribuições ao Brasil, como a redução de mortes no
trânsito após a instauração de leis mais rígidas contra a união de álcool e
direção (Lei Seca) e o início da obrigatoriedade de freios ABS em todas as
motos do mercado a partir de 2019.
Por
outro lado, coloca o país na pior classificação referente ao limite de
velocidade em áreas urbanas. A Organização sugere que todas as cidades do mundo
adotem velocidades máximas de 50 km/h nas áreas urbanas e 30 km/h em áreas
residenciais e/ou com grande circulação de pessoas.
Taperuaba
Notícias/G1