Na
cerimônia de transmissão de cargo no Palácio do Planalto, o ministro-chefe da
Casa Civil, Onyx Lorenzoni, apelou hoje (2) por um “pacto político” entre
governo e oposição “por amor ao Brasil” e respeitando as diferenças de
ideológicas. Segundo ele, o espaço para as disputas será preservado, mas é
fundamental “garantir o futuro de cada brasileiro”. Ele citou a necessidade de
levar adiante medidas estruturantes, como as reformas que serão negociadas com
o Congresso.
A
afirmação de Onyx foi feita na presença do presidente Jair Bolsonaro e de três
ministros que participavam a cerimônia de transmissão de cargo: Gustavo
Bebianno (Secretaria-Geral da Presidência), general Carlos Alberto dos Santos
Cruz (Secretaria de Governo) e o general Augusto Heleno (Segurança
Institucional).
“Não
é possível que a oposição não possa compreender, assim como o governo, que nós
temos em alguns movimentos que serão enfrentados dentro de alguns meses a
capacidade de, primeiro, olhar para o Brasil, segundo, olhar para as famílias
brasileiras, terceiro, olhar para o presente das pessoas”, disse Onyx. “O
diálogo será a marca deste governo.”
Para
Oynx, são legítimas as disputas políticas e o espaço delas será preservado.
Segundo ele, há disposição por parte dos integrantes do governo em dialogar com
a oposição. “Precisamos ter bons ouvidos para aqueles que se opõem ao nosso
governo.”
O
ministro destacou a orientação do presidente da República para todos da equipe.
“Nós sabemos que temos a responsabilidade de conduzir o Brasil. E o presidente
Bolsonaro é o primeiro a sempre dizer que nós temos uma missão, que nós temos
que acertar cotidianamente, que nós não podemos errar. E uma das formas de não
errar, quem conduz o Brasil, é poder ter bons ouvidos para aqueles se opõe ao
nosso governo.”
O
ministro da Casa Civil lembrou que o Congresso Nacional, que assume em
fevereiro, reunirá 249 novos deputados e 46 novos senadores. Ele destacou que
aumentou o número de mulheres no Parlamento. “O desafio que nos espera é ter
capacidade de dialogar, respeitar nossas divergências, mas como sempre colocar
o Brasil em primeiro lugar. O pacto que queremos é o pacto pelo Brasil”, disse.
(Agência
Brasil)