O
estado recebeu nesta sexta-feira (4) o quarto lote de vacinas contra a doença.
O
Ceará tem 404 casos notificados de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) em
todo o estado até esta sexta-feira (4). Em 2018, 51 pessoas morreram por
Síndrome Respiratória Aguda Grave. As informações foram divulgadas nesta
sexta-feira (4), pela Secretaria de Saúde do Município.
O
estado recebeu nesta sexta (4) o quarto lote de vacinas contra a doença, que
será disponibilizado nos postos de saúde de Fortaleza neste fim de semana;
confira os endereços.
Do
total de casos, 29,9% (121) foram causados pelo vírus influenza, 21,0% (85) são
de SRAG não especificada, 2,4% (10) por outros vírus/agentes etiológicos e
46,5% (188) dos casos de SRAG encontram-se em investigação.
Do
total de mortes, 51 foram causadas pelo vírus influenza (H1N1), duas por outros
agentes etiológicos, oito não tiveram a etiologia especificada e 20 se
encontram em investigação. Entre as mortes por influenza 57,1% ocorreram em
pacientes do sexo feminino e 42,9% no sexo masculino.
O
boletim epidemiológico da Secretaria de Saúde mostra, ainda, que as faixas
etárias mais afetadas são de 1 a 4 e de 60 anos e mais (mediana 26 anos), com
28,6% e 23,8% dos óbitos, respectivamente.
Os
pacientes que evoluíram para óbito – entre os casos de influenza - eram
residentes dos municípios de Aracati (1), Caucaia (1), Crateús (1), Eusébio
(3), Fortaleza (9), Iracema (1), Maracanaú (1) Milhã (1), Paraipaba (1), São
Gonçalo do Amarante 01) e Solonópole (1). Nenhum dos casos de óbito tinha
histórico de vacina e 54,5% apresentavam fatores de risco.
Influenza
A
influenza é uma doença respiratória infecciosa de origem viral, que pode levar
ao agravamento e à morte, especialmente nos indivíduos que apresentam fatores
ou condições de risco para as complicações da infecção (crianças com menos de 5
anos de idade, gestantes, adultos com 60 anos ou mais, portadores de doenças
crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais).
Sintomas
Febre
repentina, tosse, dor de cabeça, dores musculares, dores nas articulações e
coriza. Em caso de apresentação desses sintomas, a orientação dos especialistas
é procurar um médico ou um posto de saúde a mais rápido possível. Além disso,
se o paciente apresentar frequência respiratória superior a 25 respirações por
minuto, dores no peito, pressão baixa, dedos das mãos e dos pés arroxeados,
confusão mental e sinais de desidratação, é sinal de agravamento do quadro
clínico.
Prevenção
A
orientação dos especialistas é a adoção de cuidados simples como medida de
prevenção como lavar as mãos várias vezes ao dia, cobrir o nariz e a boca com
lenço descartável ao tossir ou espirrar, não compartilhar objetos de uso
pessoal, além de evitar locais com aglomeração de pessoas.
Após
a aplicação da vacina, podem ocorrer, de forma rara, dor, vermelhidão e
endurecimento no local da injeção. A vacina é contraindicada para pessoas com
história de reação anafilática prévia em doses anteriores ou para pessoas que
tenham alergia relacionada a ovo de galinha e seus derivados. Também não é
aconselhável tomar a vacina se estiver com algum quadro virótico, como a gripe,
por exemplo.
Fonte: G1-CE