“Convivi
17 anos com ele e ele nunca foi machista. Naquela campanha, ele era uma
alternativa ao PT e ao PSDB, e estava super exposto, apanhando dos dois lados.
Todas as entrevistas dele em que eu estava presente aparecia essa pergunta
(qual a importância da Patrícia Pilar?) e sempre de forma provocativa. E, neste
dia, já era a terceira ou quarta. Ele já tinha respondido que eu era sua
companheira, que conversávamos sobre tudo, porque era isso mesmo,
compartilhávamos um projeto de Brasil. Mas aí perdeu a paciência e deu aquela
resposta infeliz (a minha companheira tem um dos papéis mais importantes, que é
dormir comigo)”.
A
declaração é da atriz Patrícia Pillar, publicada neste domingo (25), no jornal
O Globo, em defesa do ex-marido Ciro Gomes, então candidato à Presidência da
República, em 2002, pela da Frente Trabalhista (PPS, PDT e PTB), e atual
pré-candidato do PDT ao Palácio do Planalto.
“Para
uma pessoa que não se tornou cínica, é muito difícil aguentar certas coisas. Só
que as pessoas muitas vezes preferem os cínicos, os ‘educados’, que dizem
coisas incríveis, mas que fazem o oposto. Isso é terrível. Ele me pediu
desculpas, e eu compreendi imediatamente, pelo cansaço e pelo esgotamento que
vivi junto com ele”, lembrou.
Sobre
o atual cenário político, a atriz na nova novela global “Onde nascem os fortes”
assegurou que o voto a Ciro, nas eleições em outubro próximo.
“Voto
nele, claro. O panorama ainda está indefinido, mas não há a menor chance de o
meu voto não ser dele”, garantiu Pillar, que nas redes sociais é seguida por
433 mil pessoas, além de 1,2 milhão de seguidores no Facebook e mais 44 mil no
Twitter.
(Foto:
Arquivo)
Fonte: Eliomar de Lima