O
promotor de Justiça de Defesa do Patrimônio Público do Ceará, Ricardo Rocha, recomendou ao secretário de
Segurança Pública e Defesa Social do Estado, André Costa, e ao procurador-geral
do Estado do Ceará, Juvêncio Vasconcelos, a suspensão “imediata” da licitação
destinada a aquisição de pistolas para as polícias civil e militar já estando
certa uma quantidade inicial de 1.000 pistolas apenas para a polícia civil. A
informação é da assessoria de imprensa do MPCE.
Ele
diz ter constatado “diversas irregularidades no processo licitatório,
referentes à documentação aceita para a empresa vencedora, bem como o fato da
vencedora propor entregar outro tipo de pistola diferente da que é exigida no
edital.” Ricardo Rocha diz que “o mais grave de tudo” é que o edital exige
travas de segurança nas pistolas para que elas não causem disparos acidentais
ao serem usadas ou ao caírem.
No
entanto, estes equipamentos foram aceitos, mesmo sem que possuam tais travas
exigidas, não tendo a segurança devida, segundo o relatório elaborado pelo
Exército norte-americano e que se encontra nos autos. Para o promotor de
Justiça, isto trará sérios riscos à vida de policiais, bem como da população
cearense.
(Foto
– Mauri Melo)
Fonte:
Eliomar de Lima