Revoltados
com a possibilidade de perderem o direito ao auxílio-moradia e outros
penduricalhos, cerca de 100 juízes federais iniciaram um movimento para
convencer colegas a iniciar uma paralisação.
O
grupo se irritou com o fato de a presidente do Supremo Tribunal Federal,
ministra Cármen Lúcia,
ter marcado para o dia 22 de março o julgamento que pode extinguir esse
benefício da categoria.
A
ministra Cármen Lúcia foi acusada de ter sido seletiva: mirou a Justiça
Federal, mas ignorou ação sobre penduricalhos dos tribunais estaduais, protesta
o grupo.
De
acordo com a Advocacia-Geral da União (AGU), o custo anual do auxílio é de
aproximadamente R$ 435 milhões. O caso chegou ao Supremo por meio de ações de
alguns magistrados e a Associação dos Juízes Federais (Ajufe). Todos alegaram
que o auxílio-moradia está previsto pela Loman, mas o pagamento não era
cumprido.
(Com
Agências)