Faltando
pouco mais de um mês para o Réveillon 2018, a taxa de ocupação da rede
hoteleira de Fortaleza para o período de 28 de dezembro a 1º de janeiro já está
em 83,5%, de acordo com a Associação Brasileira da Indústria de Hotéis Ceará
(ABIH-CE). O cálculo é feito com base nas reservas. Bares e restaurantes já
começaram as contratações temporárias. Com a melhora da economia, a expectativa
dos segmentos é vender mais que em 2016.
No
ano passado, a taxa média de ocupação nos hotéis da Capital foi de 93,10% no
Réveillon. “Já estamos próximo de empatar, acreditamos que haverá crescimento”,
afirma o vice-presidente da ABIH-CE, Darlan Leite.
Para
ele, com a divulgação das atrações da festa de Réveillon no Aterro da Praia de
Iracema, a procura deve se intensificar. Entre outros artistas, estão
confirmados Wesley Safadão, Simone e Simaria e Luan Santana. “É sempre um
importante vetor de atração”, diz.
O
secretário-executivo da Secretaria Municipal de Turismo (Setfor), Erick
Vasconcelos, estima que mais de 1,2 milhão de pessoas devem participar da festa
promovida pela Prefeitura. Quase 200 mil pessoas a mais ante 2017.
Para
as festas de fim de ano, a projeção é de que desembarquem na Cidade em torno de
600 mil turistas. Erick explica que, além dos indicadores da rede hoteleira,
para chegar a este número, é considerado também o quantitativo de voos extras
programados pelas companhias aéreas. Até agora, 20 voos já foram autorizados
pela Agência Nacional de Aviação (Anac) para o período. A demanda é feita junto
às agências de turismo. “Fortaleza concorre com o Rio de janeiro como o maior
Réveillon do Brasil. Por tudo que está acontecendo lá e a procura que estamos
tendo, a gente terá a maior festa”.
Bares e restaurantes
No
segmento de bares e restaurantes, os preparativos estão em ritmo acelerado, diz
o presidente da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes do Ceará
(Abrasel-CE), Rodolphe Trindade. Diversas empresas já iniciaram os
investimentos em programação e nas contratações de mão de obra temporária. A
projeção é de alta de 5% na comparação com 2016. “A economia está descolada da
crise política, mostram os indicadores. Nas ruas, a confiança é maior. O
consumidor está bem animado”, avalia.
(O
POVO – Repórter Irna Cavalcante)