A
Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) divulgou ontem que a bandeira
tarifária para o mês de dezembro será vermelha, mas no patamar 1, com custo um
pouco menor, de R$ 3 a cada 100 kWh (quilowatts-hora) consumidos. A divulgação
da bandeira do mês de dezembro deveria ter ocorrido na última sexta-feira. A
Aneel não informou o motivo do atraso.
Desde
outubro, vigorava o patamar 2 na cobrança nas contas de luz, tarifa mais cara
prevista na distribuição das bandeiras e que implica cobrança de taxa extra nas
contas de luz de R$ 5 a cada 100 kWh consumidos, após reajuste anunciado em
novembro. Em setembro, vigorou na cobrança das contas de luz a bandeira
amarela, que aplicou uma taxa extra de R$ 2 para cada 100 kWh.
De
acordo com a agência, houve uma ligeira melhora na situação dos reservatórios
das usinas hidrelétricas. A Aneel disse ainda que, embora não haja risco de
desabastecimento, é preciso reforçar as medidas para evitar o desperdício de
energia.
Na
semana passada, o Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE) apontou uma
“pequena melhoria” nas condições de atendimento ao Sistema Interligado
Nacional, em razão das chuvas registradas no mês de novembro.
De
acordo com o comitê, o cenário é de acompanhamento da evolução “considerando as
chuvas previstas nos próximos dias em grande parte do país.” Para o período de
15 a 30 dias, a previsão é de chuvas relativamente próximas à média histórica
no Sudeste, Centro-Oeste e no centro-norte da região Sul. Bandeiras tarifárias
É
válido ressaltar que a persistência da seca fez com que a agência antecipasse o
reajuste das bandeiras, que seria válido apenas a partir de janeiro. Assim,
sistema das bandeiras tarifárias passa a levar em consideração o nível dos
reservatórios das hidrelétricas (risco hidrológico). Até então, o modelo
considerava apenas o preço da energia no mercado à vista (PLD).
(Com
Agências)