Abalo sísmico foi o mais intenso já registrado no
Ceará em 2017.
Região Norte do Ceará tem histórico de tremores
moderados.
O tremor de terra que assustou os moradores de
Santana do Acaraú neste domingo (5) atingiu a magnitude 2,7 graus, de acordo
com informações divulgadas nesta segunda-feira (6) pelo Laboratório Sismológico
da Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Outros dois tremores na mesma
cidade chegaram a 1,8 grau. O abalo foi o maior do Ceará neste ano; o mais
intenso já registrado no estado chegou a 4,3 graus.
Segundo a Polícia Militar, o tremor assustou parte
dos moradores da zona rural do município, onde o sismo foi mais intenso, mas
não foram registradas ocorrências de pessoas feridas ou dano a patrimônio.
Ainda segundo a Polícia Militar, com base em relato
dos moradores, os tremores foram mais fortes nas comunidades de Paus Brancos e
Lagoa do Serrote, mas foram percebidos também na Zona Urbana de Santana do
Acaraú.
Histórico de tremor
Desde 2008, o Laboratório registrou mais 3.000
tremores na região Norte do Ceará. O mais forte deles foi também em Sobral, em
2009, e chegou a 4,3 graus. Esse tremor causou rachaduras em estruturas de
concreto e derrubou móveis em residências e comércios. O tremor atingiu uma
área de 200 quilômetros de raio e chegou a afetar cidades do litoral cearense,
como Fortaleza.
Segundo Eduardo Menezes, os tremores são comuns na
região devido a fossas subterrâneas que estão constantemente em atividade
sismológica. As fossas são ligadas ao encontro das placas tectônicas no Oceano
Atlântico, que ligam América do Sul ao continente africano. Os tremores também
podem estar relacionados à atividade sismológica das placas tectônicas.
Causa dos tremores
Tremores de terra são comuns no Ceará. Segundo
Eduardo Menezes, técnico do Laboratório de Sismologia da UFRN, os tremores
ocorrem devido a fossas subterrâneas que estão constantemente em atividade
sismológica. As fossas são ligadas ao encontro das placas tectônicas no Oceano
Atlântico, que ligam a América do Sul ao continente africano. Os tremores
também podem estar relacionados à atividade sismológica das placas tectônicas.
Fonte: G1-CE