Heitor
Férrer (PSB) lamentou, nesta terça-feira (14), durante pronunciamento na
Assembleia Legislativa, o corte de 10% das verbas destinadas à saúde
pública do Ceará. Segundo o parlamentar, a medida irá redundar no fechamento do
setor de neurocirurgia dos Hospitais Regionais de Sobral e do Cariri, além do
centro cirúrgico do Hospital Geral Waldemar de Alcântara, como informou
na semana passada.
na semana passada.
“Nós
vamos imputar aos cearenses que precisam do serviço público uma pena de morte
oficial. Quando se atende em Sobral e se deixa de atender, o destino é
Fortaleza e os nossos hospitais já não suportam mais porque não têm como
atender essa demanda. Essa matéria, que já foi publicada no Diário Oficial, tem
que ser revertida. Não podemos permitir que o Governo trate a saúde como
um gasto. Isso é uma necessidade, um direito constitucional e um dever do
Estado”, disse.
Heitor
também lamentou a falta de medicamentos para transplantados no estado e afirmou
que o Governo não elege como prioridades as necessidades dos cearenses. “O
governo Cid Gomes continuado agora no governo Camilo não elegeu as prioridades
dos cidadãos. A prioridade não é a Casa de Peixe, o Centro de Formação
Olímpica, a compra da carcaça de ferro velho que é a usina de Barbalha.
Esses milhões estariam tirando o sofrimento dessas pessoas. Não estaríamos aqui pensando no sofrimento do fechamento do setor de uma unidade hospitalar porque esses recursos dariam para manter o custeio desses hospitais. Essa inversão de prioridade dos nossos governantes leva ao sofrimento da população mais carente. Aqueles que necessitam do serviço público encontram nas filas dos nossos hospitais a morte precoce decretada pelo estado do Ceará”, criticou.
Esses milhões estariam tirando o sofrimento dessas pessoas. Não estaríamos aqui pensando no sofrimento do fechamento do setor de uma unidade hospitalar porque esses recursos dariam para manter o custeio desses hospitais. Essa inversão de prioridade dos nossos governantes leva ao sofrimento da população mais carente. Aqueles que necessitam do serviço público encontram nas filas dos nossos hospitais a morte precoce decretada pelo estado do Ceará”, criticou.
Fonte:
Roberto Moreira